Paraty é uma experiência que evapora muito rápido. Enquanto você está lá, tudo parece demorar séculos. Depois que você volta para essa cidade suja e caótica, Paraty vira uma memória distante muito rápido. Mas vou ver se no fim de semana consigo me lembrar do que aconteceu lá. Queria ter feitos uns posts de lá, mas toda vez que voltava para a pousada, em três segundos eu estava dormindo, completamente apagada. O que foi curioso desta vez foi que não entrei no meu tradicional estado de Paraty Zen, aquele esvaziamento da cabeça tão gostoso quanto é irritante porque parte do objetivo de vir para Paraty é poder escrever e você está olhando para o nada. Acho que em parte foi uma questão de ter muita coisa na cabeça, a busca por um apartamento, as mudanças no trabalho, questões ligadas a meu pai. Até consegui escrever um pouco, mas não tanto quanto eu queria. Parte disso também tem a ver com a FLIP, a programação e os horários. E olha que ultimamente só venho comparecendo a duas mesas por dia. Em parte por causa de dinheiro, e em parte para poder relaxar e curtir a cidade. Nas primeiras FLIPs eu queria assistir a tudo. Eu praticamente vivia dentro da Tenda dos Autores, naquele ar condicionado abençoado. Agora ficou caro demais. No meu primeiro ano na FLIP, mil reais davam conta dos gastos fixos, pousada, ingressos, ônibus. Hoje em dia você gasta dois mil reais. Não demorou muito para o pessoal em Paraty se tocar que a FLIP podia ser uma mina de ouro e todos os preços aumentarem para valer. Hoje a FLIP é super cara, mas francamente acho que ainda vale a pena.
sábado, 13 de julho de 2013
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