quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Monstras e gorilas

Último dia completo em São Paulo. Amanhã, viagem. Farei minha última passada pela Liberdade para comprar umas coisas. Eu queria comprar um outro wok, mas a não ser que ele venha numa caixa que eu possa despachar como bagagem, não vai dar certo já que minha mala vai voltar lotada de livros. Ter muitas sessões no Cinema Livraria Cultura pode não ser necessariamente uma coisa boa. Não deu para ir no Mercado Municipal, como eu queria, vai ter de ficar para a próxima. Em compensação, me entupi de temaki de enguia na Temakeria, descobri o Vanilla Café como um bom lugar para trabalhar já que fica aberto até bem tarde e tem muitas tomadas, fui no Izakaya Issa para comer uns gyouzas divinos, pude visitar uma amiga minha duas vezes, me senti um pouco menos turista nesta terra em que a urbanidade não tem fim e, pelo visto, vou a um karaokê esta noite pela primeira vez na vida. Já vou garantindo que não vou cantar. Sou absolutamente desafinada e não vou pagar um gorila tão grande assim. Este não foi a Monstra da esbórnia com um chope por noite, nem foi a Monstra da trabalheira insana como no ano passado em que praticamente só lancei filmes, comi e trabalhei no quarto de hotel, e praticamente não vi nada da cidade. Quem sabe, no ano que vem, eu possa passear um pouco mais e ir a mais uns chopes. Tive alguns probleminhas técnicos, mas nada como o que aconteceu no Rio em que todo dia alguma coisa dava errado. Minha vontade é de tirar uma semana de folga depois dessas duas maratonas, mas sei que não vai dar. Já recebi e-mails me oferecendo trabalho esta semana. E tenho um filme para fazer para um pequeno festival assim que chegar no Rio. Então, lá vamos nós, voltar à rotina.

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