sexta-feira, 1 de junho de 2012

Cinco minutos de infância

Outra sexta, vem aí outro sábado. Tudo o que eu quero da vida é descansar um pouco. E escrever. Há semanas que venho abrindo mão de escrever para terminar trabalhos. E acho que este sábado eu consigo. Cruzem os dedos. Pelo menos já tomei minha casquinha de creme e tirei minha hora para escrever no café depois do trabalho. Uma das melhores coisas da vida, acredite, depois de uma semana cansativa, é sair do trabalho, correr para o Bob's mais próximo e comer uma casquinha de baunilha. E andar pela rua com a casquinha, sentindo um pouco que tinha voltado à minha infância de inúmeras casquinhas de sorvete e a velha batalha para comer tudo antes de derreter. Por algum motivo, isso fica mais fácil quando se é adulto. São cinco minutos do seu dia dedicados ao prazer. É completamente egoísta, mas que se dane. Passei a semana toda ficando quieta numa sala cheia de gente para não imcomodar os outros tradutores, era minha hora de fazer algo por mim. E aí eu sento no café, tomo um refrigerante, escrevo por uma hora e aí o trânsito já está bem melhor e chego em casa pronta para iniciar minha segunda jornada de trabalho. E não estou falando de cozinhar ou cuidar das crianças, é fazer os meus freelas. Minha porção dona de casa está viva e bem, se chama Cristina e vem uma vez por semana para fazer a faxina. E está no hora de levar o cachorro na rua e sentar para voltar ao trabalho. Wilson!

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