sábado, 23 de julho de 2011

Três dias

Paraty, quinta. Meu aniversário. Esse foi o propósito da viagem. Me dar férias no meu aniversário, uma data que, quando eu era criança, sempre caía nas férias e dali pra frente, mesmo adulta, me pareceu errado trabalhar no meu aniversário. Daí decretei que, este ano pelo menos, eu não trabalharia. E fiz de Paraty este ano uma grande Travessa. E descobri dois bons lugares para escrever. O primeiro é o Café Blend. Já tinha passado na porta várias vezes, mas nunca entrei. Eu ia direto para o Café Paraty, que é onde eu costumo escrever em Paraty. É gostoso, estava completamente vazio (afinal era o meio da semana, deve encher no fim de semana) e tem uma torta de mousse de dois chocolates muito gostosa. E descobri a Casa Coupê, que eu conheci como um bar super pé sujo em 2005 e nunca mais entrei lá dentro. Mas fizeram uma super reforma e agora virou um bar super agradável e, o melhor de tudo, parece ser o único lugar em Paraty em que servem Coca light. Lá é Coca normal ou zero (que eu abomino). Fui lá na quinta e na sexta fui lá que almocei antes de voltar para o Rio. Comida boa, bem feita. E barata. Descobri que tem um monte de lugares caros e não muito bons. Este ano eu penei com a comida, em parte porque descobri que o Thai Brasil só abria na quinta e tive de achar outros lugares para jantar. Normalmente eu só janto no Thai Brasil, para mim o melhor restaurante de Paraty.
Foram dias produtivos. Eu gostei da experiência de passar três dias só escrevendo. Acabei lendo muito pouco, curiosamente. Mas escrevi bastante. E vou continuar escrevendo hoje e amanhã na Travessa. Na segunda, volto ao batente. Por enquanto, estou prestes a terminar um caderno e começar outro. Depois que eu terminar, vou ter o esqueleto de um romance e depois vou poder revisar tudo. Mas isso só vai acontecer depois que eu voltar ao primeiro romance em progresso aguardando pacientemente na gaveta que eu o resgate.

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