sábado, 13 de março de 2010

O futuro

É muito estranho assinar um cheque ou escrever uma carta e dar de cara com essa data: 2010. Pois é uma supresa me encontrar vivendo no futuro. Quando eu era criança, assistindo aqueles seriados clássicos dos anos 60 e 70, o futuro se situava em algum lugar nos anos 80, 90 e, indiscutivelmente, no século XXI. No Reveillon de 1999, debaixo dos fogos na praia de Copacabana, brinquei com uma amiga que a Lua ia se descolar da órbita da Terra e sair vagando pelo espaço. E quando chegamos a 2001, eu pensei ser uma pena que a odisseia no espaço não ia rolar. Daí segue esse espanto que me toma de tempos em tempos de perceber que eu faço uso de coisas que antes eu só via em filmes de ficção científica. Carrego um telefone no bolso, uso um computador que cabe em uma mochila, posso me comunicar instantaneamente com uma amiga que mora em Chicago. Eu moro no futuro. E é muito legal.

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