sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa

Apesar de continuar chocólatra, já tive mais entusiasmo pela Páscoa. Eu sempre sabia quando ia cair, aguardava ansiosamente pela data não só pelo chocolate, mas também pelo feriado. Quatro dias sem aula era muito bom. Quando eu era criança, quando começavam a aparecer ovos e coelhos de chocolate nas lojas, eu fazia questão de comprar tantos ovos quando possível com minha mesada. E quando meu dinheiro acabava, eu catava moedas perdidas pela casa até ter uma quantia suficiente para comprar mais um ovo. Quando eu afinal ganhava meu ovo oficial de meus pais, eu já tinha consumido uma overdose de chocolate. Hoje em dia eu esqueço que existe uma coisa chamada Páscoa e levo um susto toda vez que, subitamente, surgem aqueles ovos todos pendurados de suportes nos supermercados. O curioso é que, agora que posso comprar tantos ovos quanto quiser, eu não me dou ao trabalho. Prefiro comprar algo da Kopenhagen, mas ovos, não. Em compensação, a outra coisa muito comum nesta época que continuo curtindo são os filmes bíblicos que passam na TV. Quanto mais over e opulento, mais eu gosto. Meu preferido segue sendo Os Dez Mandamentos. É muito melodramático, o texto é completamente over, é narrado pelo próprio Cecil B. DeMille e tem o Yul Brynner no auge da forma. Maravilhoso.

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