quinta-feira, 5 de maio de 2011

O drama da multiplicação dos livros

Eu passo minha vida trabalhando. Não tenho tempo para muita coisa e eu costumo me dar apenas dois luxos: boa comida e bons livros. É meio inevitável eu comprar pelo menos um livro por mês. E quando eu vou a São Paulo, entrar na Livraria Cultura é um perigo. Da última vez eu trouxe uns doze livros. E olha que foram só duas semanas em Sampa. Sem falar nas encomendas de livros ingleses e americanos que fiz pelo site da Cultura e que ainda estão para chegar. Também sou daquelas pessoas que não joga livros antigos fora. E só vendi para sebos aqueles livros que eu tinha certeza absoluta que eu nunca ia ler, como livros antigos que comprei para a faculdade. Também desconfio que eles estão se reproduzindo sozinhos. Resultado: tenho estantes com uma superpopulação de livros. Nem sei mais onde enfiar tanto livro. Estou aqui vendo um pedaço de parede que ainda não tem nada nele e acho que vou ter de comprar mais uma estante para botar aqui no meu escritório. E isso vai resolver o problema até eu esgotar mais essa estante. Estou vendo que vou ter de reorganizar meus livros mais uma vez para ver se encontro um pouco de espaço extra. Pelo menos eu sou craque em improvisação. Sempre acho um jeito de me virar.

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