Uma coisa da qual eu não senti falta nas minhas duas semanas (que pareceram ser muito mais longas) em São Paulo foi o pessoal fazendo barulho aqui no clube ao lado. Ontem eu acordei sem saber direito onde eu estava. Hoje eu sabia que estava na minha cama, no meu quarto. Eu descubro que São Paulo não é só um lugar, também é um estado de espírito e ele meio que começa a evaporar quando eu boto os pés no Galeão. Eu vou no táxi para casa vendo as montanhas distantes, a ponte Rio-Niterói e sei que voltei a um universo que eu conheço, no qual me sinto mais confortável. E a Avenida Paulista começa a parecer uma memória cada vez mais distante. Eu a atravessei naquela mesma manhã, mas poucas horas depois essa travessia já me parecia incrivelmente longínqua. A Pauliceia agora só no ano que vem.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
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