Em casa. Muito estranho. Parece que minha ausência foi muito mais longa. Sinto como se tivesse passado dois meses fora. Talvez esse seja o tamanho do meu cansaço. No táxi para Guarulhos, eu ficava cabeceando e finalmente desisti de tentar me manter acordada e dormi até chegar no terminal. E no avião dormi praticamente o tempo todo entre a decolagem e o pouso. Isso foi culpa do chope na noite anterior. Acabou minha última sessão e fui tentar descobrir onde estava o povo. Fomos parar todos num bar na Augusta. Por um acaso, os monitores (aquele pessoal de camiseta verde da Mostra que dá atendimento aos espectadores) também foram para o mesmo bar e acabamos formando uma longa, longa mesa juntando lançadores e monitores. Deu até para fazer uma ola descendo a mesa. Eu não sei a que horas terminou a balada porque eu pifei antes. Fui para o hotel, comecei a fazer a mala e apaguei com ela feita pela metade. Acordei cedo na sexta, terminei a mala e parti rumo ao meu último compromisso em São Paulo. Comer uma torta de mousse de chocolate no café da Livraria Cultura. É a primeira coisa que faço quando chego e a última que faço antes de ir embora. É minha forma de me despedir de São Paulo, sabendo que só voltarei dentro de um ano. O banner e os stands da Mostra já não estão mais lá. Foi-se a foto do Leon Cakoff da bilheteria dos cinemas. E eu não preciso consultar meu caderninho de sessões. No último mês eu não dei um passo sem olhar aquele caderninho. Parecia que eu estava casada com ele. Agora ele vai esperar na minha estante até o ano que vem. Sempre sinto uma certa tristeza de ir embora de São Paulo, mas este ano o que foi mais forte foi o meu desejo de voltar para casa. Estou extremamente exausta e só quero descansar, dormir tudo o que não dormir no mês passado. Eu preciso.
sábado, 5 de novembro de 2011
Home again
Em casa. Muito estranho. Parece que minha ausência foi muito mais longa. Sinto como se tivesse passado dois meses fora. Talvez esse seja o tamanho do meu cansaço. No táxi para Guarulhos, eu ficava cabeceando e finalmente desisti de tentar me manter acordada e dormi até chegar no terminal. E no avião dormi praticamente o tempo todo entre a decolagem e o pouso. Isso foi culpa do chope na noite anterior. Acabou minha última sessão e fui tentar descobrir onde estava o povo. Fomos parar todos num bar na Augusta. Por um acaso, os monitores (aquele pessoal de camiseta verde da Mostra que dá atendimento aos espectadores) também foram para o mesmo bar e acabamos formando uma longa, longa mesa juntando lançadores e monitores. Deu até para fazer uma ola descendo a mesa. Eu não sei a que horas terminou a balada porque eu pifei antes. Fui para o hotel, comecei a fazer a mala e apaguei com ela feita pela metade. Acordei cedo na sexta, terminei a mala e parti rumo ao meu último compromisso em São Paulo. Comer uma torta de mousse de chocolate no café da Livraria Cultura. É a primeira coisa que faço quando chego e a última que faço antes de ir embora. É minha forma de me despedir de São Paulo, sabendo que só voltarei dentro de um ano. O banner e os stands da Mostra já não estão mais lá. Foi-se a foto do Leon Cakoff da bilheteria dos cinemas. E eu não preciso consultar meu caderninho de sessões. No último mês eu não dei um passo sem olhar aquele caderninho. Parecia que eu estava casada com ele. Agora ele vai esperar na minha estante até o ano que vem. Sempre sinto uma certa tristeza de ir embora de São Paulo, mas este ano o que foi mais forte foi o meu desejo de voltar para casa. Estou extremamente exausta e só quero descansar, dormir tudo o que não dormir no mês passado. Eu preciso.
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