sábado, 22 de outubro de 2011

Cansada na Pauliceia

Talvez fosse por medo que fechassem os aeroportos em São Paulo, talvez fosse porque por uma vez na vida me atrasei saindo de casa para o Galeão. Mas mal eu cheguei no aeroporto, fiz check-in, saquei uma grana correndo do caixa eletrônico e me enfiaram no avião com enorme pressa. Acho que fui uma das últimas a entrar no ônibus que nos levou até a pista. Felizmente, o avião era um daqueles que sobrou da Varig, ou seja, não era uma completa lata de sardinhas. Eu podia abaixar a bandeja sem ela ficar apoiada na minha barriga. Para alguém cuja carreira de viagens se deu quase toda nos tempos áureos da Varig, esse apertamento atual é verdadeiramente desumano. E olha que na época eu já achava os assentos da classe econômica apertados. Hoje eles seriam um luxo só. Consegui cochilar um pouco, o que foi muito bom dado que não dormi quase nada fazendo minha mala na noite anterior. E também dormi um pouco no táxi até a área de Cerqueira Cesar onde estou hospedada. Mas o pouco que vi da paisagem me deixou perceber que esta cidade se torna cada vez mais conhecida para mim. Reconheço mais coisas, sei me localizar melhor, estou preenchendo mais o mapinha que tenho da cidade na minha cabeça. Meus dois primeiros dias foram tranquilos relativamente. Mas a felicidade de estar em Sampa anda um pouco fraca pois ainda estou muito cansada. Depois que terminar meu último filme, aí poderei descansar de verdade e passear um pouco, que é tudo o que eu quero nesta Mostra. Ter tempo para ver a cidade.

Nenhum comentário: