Talvez fosse por medo que fechassem os aeroportos em São Paulo, talvez fosse porque por uma vez na vida me atrasei saindo de casa para o Galeão. Mas mal eu cheguei no aeroporto, fiz check-in, saquei uma grana correndo do caixa eletrônico e me enfiaram no avião com enorme pressa. Acho que fui uma das últimas a entrar no ônibus que nos levou até a pista. Felizmente, o avião era um daqueles que sobrou da Varig, ou seja, não era uma completa lata de sardinhas. Eu podia abaixar a bandeja sem ela ficar apoiada na minha barriga. Para alguém cuja carreira de viagens se deu quase toda nos tempos áureos da Varig, esse apertamento atual é verdadeiramente desumano. E olha que na época eu já achava os assentos da classe econômica apertados. Hoje eles seriam um luxo só. Consegui cochilar um pouco, o que foi muito bom dado que não dormi quase nada fazendo minha mala na noite anterior. E também dormi um pouco no táxi até a área de Cerqueira Cesar onde estou hospedada. Mas o pouco que vi da paisagem me deixou perceber que esta cidade se torna cada vez mais conhecida para mim. Reconheço mais coisas, sei me localizar melhor, estou preenchendo mais o mapinha que tenho da cidade na minha cabeça. Meus dois primeiros dias foram tranquilos relativamente. Mas a felicidade de estar em Sampa anda um pouco fraca pois ainda estou muito cansada. Depois que terminar meu último filme, aí poderei descansar de verdade e passear um pouco, que é tudo o que eu quero nesta Mostra. Ter tempo para ver a cidade.
sábado, 22 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário