Comecei a chamar este ano de Monstratona porque temos dois festivais, um começando poucas horas após o final da outra. E o festival até agora está fazendo juz ao nome. Passei quase toda a primeira semana no Gávea, sentada numa caixa no Gávea 5, lançando filmes com uma semelhança temática. Um dia era pedofilia, outro dia era vingança, outro dia era sexo. Os mesmos dois filmes por quase doze horas. Muito chato. E todo tipo de pepino anda aparecendo. Eu achei que já tinha visto todo tipo de pepino possível, mas este ano apareceram alguns novos. Por exemplo, o projecionista de um dos cinemas errou a ordem dos filmes mais de uma vez no mesmo dia. Aconteceu de novo dias depois e eu vi a pobre tacadora sair voando da sala para avisar a coordenação para interromperem a sessão e começar tudo de novo, agora com o filme certo. Como isso aconteceu? Só Deus sabe. O mesmo papel com as sessões do dia que você vê na bilheteria é pendurado nas cabines de projeção. Analfabetismo? Falta de óculos? Enfim, teclados pifam completamente, uma senhora entra numa sessão na marra pela porta de saída da sala, acontece a explosão na Praça Tiradentes e eu me vejo enviando notícias sobre o trânsito para a lista de e-mail para o pessoal porque há várias salas com legendagem eletrônica no Centro. Graças a Deus este não é um ano eleitoral.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
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