Uma coisa que gostei na edição deste ano foi a leitura dos poemas do Drummond. Antes de toda mesa tinha uma leitura de um poema, seja através de uma gravação da voz do próprio Drummond, seja através da leitura de um dos escritores. A que causou mais impressão foi a do Fabrício Carpinejar que começou a ler e então pulou do palco e saiu andando pela tenda e as pessoas ficaram meio sem saber o que achar. Já passei por FLIPs em que era facílimo esquecer quem era o homenageado. Mas talvez pelo Drummond ser uma figura tão querida, ele meio que estava por toda parte. Este ano, a Companhia das Letras demitiu o pinguim da Penguin e botou uma reprodução da estátua do Drummond no banco na frente da casa que usaram como sede no evento. Deus e todo mundo sentava no banco ao lado da estátua para tirar uma foto com o Drummond. Tinha uma fila o dia todo. Perto da Tenda do Telão, uma empresa teve a mesma ideia, mas em vez de uma estátua de fibra de vidro ou sei lá o que era aquele material, tinha um cara fazendo estátua viva. Passando por ele na saída da Tenda do Telão depois de ter visto o Jonathan Franzen, levei um susto ao ver a estátua se mover. Um segundo depois, caiu a ficha. Tinha Drummond pra todo lado, inclusive no guardanapo no restaurante. Isso é que é espalhar Drummond.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
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