Tem aquela música que diz, "Todo dia é dia de índio". Bom, ontem, em Paraty, foi dia de Hare Krishna. Saindo da mesa do Jonathan Franzen, me deparei com um grupo de monges Hare Krishna cantando e dançando aquela musiquinha da seita perto da ponte. Aliás, tenho visto dois monges todo dia ali perto da Tenda dos Autores, mas só ontem foi que eu vi que tinha mais de um. Figuras curiosas são o que não faltam aqui na FLIP. Tem um cara vestido de pirata circulando por aí. Tem o clown que eu vejo todo ano desde 2005. Tem o cara que faz performances de estátua viva. Que, aliás, no ano retrasado, estava caracterizado de Captain Sparrow e imitava o Johnny Depp perfeitamente em todos os trejeitos. Tem os músicos que se apresentam nas esquinas e a moça do tarot adivinhando o destino dos passantes. Tem os índios vendendo artesanato e que me deprimem porque eles deveriam poder de sustentar vivendo do jeito que viveram por milênios e não como objeto de curiosidade da gente endinheirada que vem do Rio e de São Paulo.
Outra tradição da FLIP, pelo menos comigo, é que toda vez que eu venho acontece um evento importante. Em 2005, foi o atentado terrorista em Londres. Eu sentada na cama, vendo a TV e descobrindo que várias bombas explodiram no metrô e em ônibus de Londres. Minha irmã mora em Londres. Gelei por dez segundos até me tocar que se tivessa acontecido alguma coisa com ela, minha mãe já teria me ligado. Anos depois, foi a libertação da Ingrid Betancourt das FARCS naquela operação cinematográfica. Este ano foi a conquista da Libertadores pelo Corinthians. Eu estava caminhando para o Centro Histórico na noite de quarta quando parei em uma loja de conveniencia no caminho para comprar refrigerante para abastecer o minibar quando o Corinthians fez o segundo gol. E fiquei surpresa com a quantidade de fogos e o grau da comemoração das pessoas assistindo. Não é muito comum pessoas que morem no Rio torçam por um time de São Paulo. Talvez seja a proximidade com o estado de São Paulo. É mais fácil achar a Folha de São Paulo aqui do que o Globo. No dia seguinte, vi um monte de gente com camisetas do Corinthians. E ainda estavam soltando fogos. Vai entender.
Outra tradição da FLIP, pelo menos comigo, é que toda vez que eu venho acontece um evento importante. Em 2005, foi o atentado terrorista em Londres. Eu sentada na cama, vendo a TV e descobrindo que várias bombas explodiram no metrô e em ônibus de Londres. Minha irmã mora em Londres. Gelei por dez segundos até me tocar que se tivessa acontecido alguma coisa com ela, minha mãe já teria me ligado. Anos depois, foi a libertação da Ingrid Betancourt das FARCS naquela operação cinematográfica. Este ano foi a conquista da Libertadores pelo Corinthians. Eu estava caminhando para o Centro Histórico na noite de quarta quando parei em uma loja de conveniencia no caminho para comprar refrigerante para abastecer o minibar quando o Corinthians fez o segundo gol. E fiquei surpresa com a quantidade de fogos e o grau da comemoração das pessoas assistindo. Não é muito comum pessoas que morem no Rio torçam por um time de São Paulo. Talvez seja a proximidade com o estado de São Paulo. É mais fácil achar a Folha de São Paulo aqui do que o Globo. No dia seguinte, vi um monte de gente com camisetas do Corinthians. E ainda estavam soltando fogos. Vai entender.
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