terça-feira, 24 de julho de 2012

Tempo em falta

Meu problema eterno, como o de todos os escritores que não ganham a vida escrevendo, é tempo. E também que não sou a datilógrafa mais rápida do mundo. Quando tento acelerar, eu erro muito. Tenho uma profunda inveja da minha supervisora, Monique, que senta do meu lado no trabalho e parece uma metralhadora. Daí o processo de ter de digitar todo um romance, passando-o do caderno para um arquivo de Word, pode ser bem frustrante porque leva uma vida inteira. No sábado só consegui digitar dez páginas de caderno. Ainda faltam cem. Vou ter de começar a digitar durante a semana também ou essa digitação não termina nunca. Pelo menos uma das coisas que está dando certo é ordenar as cenas ainda durante a digitação. Está me ajudando a ter uma visão mais clara da história, dos dois períodos da história e também do personagem e se sua evolução. Mais sobre isso um outro dia.

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