sábado, 12 de novembro de 2011

De corpo presente

Eu tinha ido na livraria semana passada, mas acho que só hoje eu estava efetivamente presente. No sábado passado, recém chegada de São Paulo, eu tinha uma sensação constante de irrealidade. Olhava o texto e não conseguia acreditar que estava ali de fato. Na manhã anterior eu estava sentada na Livraria Cultura e no dia seguinte na Livraria da Travessa. Sem falar que eu estava com um sono terrível apesar de ter dormido muito cedo na noite de sexta. E eu segui com muito sono nos dias que se seguiram. Fiquei apagando em horas aleatórias do dia. Um minuto estava sentada traduzindo, no minuto seguinte estava dormindo sentada. Hoje eu consegui render bem. Talvez não tanto quanto eu queria porque ainda estou meio sonolenta, mas como vou amanhã de novo, tudo bem. E quem sabe se não consigo chegar bem perto do final.

Tenho alguns leitores em vista para o romance e estou ansiosa para entregar uma cópia do romance fechado (pelo menos provisoriamente) para eles. E aí estou ansiosa para voltar para o romance em progresso 2. Em São Paulo eu escrevi pedaços do romance em progresso 3. Não sei direito por quê, mas era o texto que começou a vir quando parava para jantar ao final de um longo dia dentro do cinema. De repente tinha a ver com o que eu estava vendo nos filmes ou o que estava lendo. Meu hábito não é questionar o que surge na hora de escrever. Não sei se vou usar tudo o que escrevi, mas pelo menos é um material que me dá uma direção. Por hora vou dormir porque vou comer brunch com uma amiga no domingo. Achamos um lugar que serve autênticas panquecas americanas com maple syrup. Uma delícia.

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