segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tudo de bom

Não há nada melhor do que acordar de manhã com o Wilson fazendo seu braço de chiclete e depois encontrar a Zequinha deitada aos seus pés debaixo da mesa do escritório pela primeira vez.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Oportunidades

Não estou com pressa para terminar este romance à toa. É que eu tenho mais duas ideias para outros romances rolando dentro da minha cabeça e isso sempre cria uma certa pressão. Estou doida para trabalhar nessas outras ideias, botá-las no papel. Daí meu desejo ocasional de ser The Flash. Quem sabe, um dia, eu ainda aprenda esse truque. Por enquanto só o que posso fazer é aproveitar cada oportunidade que aparece para escrever.

Mais uma

Mais uma etapa vencida. Terminei o segundo caderno, comecei o terceiro e último. Nesse ritmo, devo estar com tudo terminado até o final de fevereiro, talvez antes. Eu brinquei com uma amiga minha que os homens do meu romance são uns amores e as mulheres umas chatas. A verdade não está muito longe disso. No fim das contas, meu objetivo é ter quatro personagens que são bem diferentes uns dos outros. Em função disso eu inventei quatro estruturas diferentes, uma para cada personagem, mas nada disso adianta se todos eles tiverem a mesma voz. Já detectei algumas repetições que preciso eliminar. É para isso que serve fazer várias releituras. Por ora, estou esperando a adrenalina baixar antes de poder dormir. E desconfio que isso vai demorar bastante hoje.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Aventuras culinárias

Sábado e tempo escaldante. Odeio essa combinação. O pessoal aqui no clube está a todo vapor. Talvez a única vantagem desse tempo de verão é que a livraria fica um pouco menos cheia, embora ultimamente, quando todas as outras mesas estão vazias, tem sempre alguém sentado justo na única mesa em que tenho acesso a uma tomada. Desconfio que seja uma conspiração, do mesmo jeito que a Velox e minha empresa de modem 3G resolveram pifar justo ao mesmo tempo na quinta, me deixando completamente sem acesso à Internet e, naturalmente, me levando à loucura já que não posso trabalhar sem acesso à Internet. Mas isso acabou me dando um tempinho para sair para cortar o cabelo, dar uma olhada na Casa Pedro e fazer umas compras no Hortifruti. Descobri, inclusive, que posso pedir o corte de frango que quiser lá, o que achei ótimo. Muitas vezes é complicado achar exatamente o corte que eu quero e poder pedir o frango cortado do meu jeito é como um grande luxo. Agora essa loja do Hortifruti entrou pro meu circuito culinário que já inclui o Mei Jo e o Zona Sul no Flamengo, o Mei Sim na Tijuca e agora também a Casa Pedro, que descobri por acaso. É importante ter acesso a bons ingredientes quando você cozinha. Tudo quanto é programa de culinária que assisto me diz isso. É engraçado pensar no quanto eu curto isso agora. Fazer compras, achar um molho de coentro com uma cara bonita, examinar a cara dos frangos na prateleira da parte de açougue, sentir aquele cheirinho da cebola que sobe quando você bota ela para refogar. Adoro isso. Quando estou cansada nem sempre quero cozinhar, mas adoro o resultado das minhas aventuras culinárias.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mais um

E não é que a FLIP inspirou mais um festival literário? Acabo de ler uma nota no blog do escritor português João Tordo sobre a criação de um festival literário novo em Sintra. Vai acontecer em novembro. Tomara que seja um sucesso. O blog do João Tordo fica aqui.

A palavra toda

Ontem estive no evento literário A Palavra Toda no Sesc. Gostei particularmente do grupo que faz uma espécie de rap nas ruas do Rio e às terças está na Rua Farani. Parece que querem repetir o evento todo verão. Tomara que consigam. Qualquer evento que dê visibilidade à literatura vale a pena. Tem muita gente que critica a FLIP por vários motivos, mas o sucesso da FLIP fez surgir vários outros eventos literários e isso sempre vale a pena. Talvez este evento no Sesc possa ser mais um que vá dar frutos. Este país precisa ler mais. Precisa de bibliotecas maiores e em mais lugares. Precisa de mais livrarias. E precisa de mais leitores.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Desconectada

Acabei por sair no final do domingo, passei na livraria, escrevi um pouco. Depois fui jantar em um restaurante ali perto. E sentada no restaurante, curtindo minha comida e o livro que estava lendo, me ocorreu que o que eu gosto nesses momentos em que me encontro completamente sozinha é o fato de estar desconectada do resto da minha vida. Eu podia ser qualquer pessoa, vir de qualquer lugar. Sentada ali, eu não tinha qualquer lealdade a ninguém ou nada. É uma liberdade momentânea, fugidia, deliciosa. É essa a liberdade que busco quando vou a São Paulo, a Paraty. Todo mundo quer laços, quer pertencer. Creio que parte do processo de escrever envolve me desconectar de tudo. Daí fica fácil escrever fora de casa, em lugares em que sou anônima. Para ser o Super-Homem preciso ser tão invisível quanto o Clark Kent.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Fotos urbanas


Eu fiz uma experiência em São Paulo que achei bem interessante. Já que eu achava arriscado tirar fotos na rua, decidi tirar fotos de dentro do táxi em que eu estava quando ia para um lugar mais longe como a Liberdade ou voltava de onde eu tinha ido para a área de Cerqueira Cesar. Às vezes a janela estava abaixada, outras horas (quando estava um calor de bode) não. Mais até do que fotos da Mostra, a viagem para mim valeu por essas fotos da cidade. São Paulo é dez vezes mais interessante em termos de arquitetura do que o Rio. Mas agora comecei a pensar que talvez eu possa fazer a mesma coisa aqui no Rio. Ainda mais porque ando muito mais de táxi aqui do que lá. Vou começar a postar minhas fotos de São Paulo aqui aos poucos. Me aguardem.

Are we there yet?

O grande problema de ter um dia produtivo na Travessa é que você não quer que ele termine. Ficou faltando só uma cena para terminar a terceira parte e lá vamos nós engrenar na quarta e última parte. Já deu para sentir algumas deficiências na terceira parte, várias repetições que precisam ser eliminadas. Vou ter de redirecionar algumas coisas. Ainda tem também a parte dos dois epílogos e todas as ceninhas ou pedaços de cenas que escrevi e não sei direito onde encaixar. Ainda não sei se vale a pena digitar esses pedaços porque nem tenho certeza se vou efetivamente usá-los. Mas talvez seja uma boa maneira de organizar os pedaços por personagem. De todo modo, tem mais ou menos umas 100 páginas para digitar e quanto mais cedo eu terminar, melhor. Pelo menos, tenho esperança de fechar esta fase em fevereiro. E aí começa a parte divertida, a reta final. Reescrever, remexer, revirar. E estou doida para chegar lá.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um dia inteiro

Um dia interinho na Travessa, que maravilha. Não pude escrever no fim de semana passado e passar o dia hoje na livraria, com a cara enfiada no meu texto foi tudo de que eu precisava. Com alguma sorte, vou poder tirar o fim de semana inteiro para escrever. Talvez assim eu consiga já chegar na quarta parte do romance. Já digitei 45 mil palavras e ainda devem faltar umas 25 mil. E aí começa o trabalho de leitura e revisão e reescrita. Estou doida para começar essa etapa. Adoro mexer com o texto, trocar coisas, mudar cenas inteiras. Tem toda a segunda parte para reescrever. O que me mata é não ter todo o tempo do mundo para fazer isso. Preciso publicar meu romance, ganhar um desses prêmios literários que distribuem toneladas de dinheiro e poder me dar um ano para não fazer nada a não ser escrever. Vou botar isso na minha lista de afazeres.

Meus cães

Wilson está deitado aqui no corredor, dormindo. Sei que ele está dormindo porque ele mexe as patas espamodicamente. Gosto de pegar meus cachorros quando eles fazem coisas e não sabem que estão sendo observados. Isso porque, na minha presença, tudo gira em torno de mim, mas quando eles estão sozinhos, eles fazem o que querem. Já peguei a Zequinha e o Wilson brincando, o que é muito legal já que eles não cresceram juntos. Fui eu que adotei os dois e os juntei. O Wilson sempre foi sem vergonha mesmo, mas a Zequinha, sempre mais tímida, aos poucos está se soltando, indo a lugares aonde nunca ia, brinca mais, sai mais do meu quarto. Ando vendo ela deitada no corredor, coisa que ela não fazia antes. Ela ainda não me segue pela casa como o Wilson, mas acho que vamos chegar lá. E mais para a frente, vamos na rua também junto com o Wilson. O legal de ter cachorros é que você passa a não pensar só em si mesmo. Você precisa se preocupar com o bem-estar deles. E tem a companhia deles, claro, que é sempre uma maravilha. Encontrar o sorriso meio desdentado do Wilson cedo de manhã é sempre uma maravilha.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Vizinhos

Eu moro perto de uma vila e todo dia ouço as vocalizações de uma mulher que, suponho, ou é uma professora de canto, ou é uma cantora profissional e está exercitando sua voz. Ela me lembra da minha infância, na Soares Cabral, quando também se ouvia uma voz feminina cantando todos os dias. Foi uma voz que ouvi durante anos e anos, e sempre tive uma certa curiosidade de saber quem era essa mulher, como era o lugar onde ela cantava todo dia, se ela tinha um piano de concerto preto e lustroso como eu imaginava. E agora fico imaginando que a minha vizinha aqui na vila é a mesma cantora da Soares Cabral. A voz é idêntica aos meus ouvidos pouco treinados. Talvez seja, talvez não. De todo modo, gosto de imaginar que é ela, que ela me seguiu aqui até o Rio Comprido, ela e seu piano preto lustroso, a voz da minha infância.

domingo, 16 de janeiro de 2011

A otimista

Eu disse há poucos dias aqui que costumo escrever sobre coisas difíceis: morte, solidão, a falta de comunicação e de amor. É claro que falo dessas coisas porque o momento de crise é sempre mais interessante em termos literários. Quando tudo está bem, todos estão felizes e satisfeitos, não há motivação para examinar sua vida, tomar decisões difíceis, mudar as coisas. Tudo o que você tem é a rotina de todo dia e isso não é nada interessante. Um momento de crise, no entanto, dá uma abertura para todo tipo de possibilidade ficcional.
Não, não sou uma pessoa pessimista, deprimida. Deve ter gente que leu meus textos e imaginou isso. Não sei dizer se eu sempre fui assim ou se é algo que acabei aprendendo com a experiência, mas sou sempre otimista. Para simplificar, digo que sou otimista por natureza. Mas se eu não fosse otimista, não teria sobrevivido a sei lá quantos anos como freelancer e sei lá quantos anos terei pela frente. É preciso acreditar que sempre vai aparecer mais um trabalho. E é preciso acreditar todo sábado, quando sento naquela mesa na Travessa que o que escrevo vale a pena e um dia vou conseguir publicar um romance. Do contrário, de que adianta escrever, trabalhar, levantar de manhã. A crença de que tudo vai acabar dando certo é o que permite que a gente siga em frente. E tocar a vida é o que interessa. Daí eu lembro do lema do herói de Galaxy Quest: "Never give up, never surrender".

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Momento de decisão

Hoje acordei cedo e peguei o final do filme The Turning Point. Esse é um de um núcleo de filmes que está cheio de associações com a minha vida que outros filmes não têm. É um filme que associo com minha mãe, pois ela adora ballet e me levou para ver O Quebra-Nozes em Nova York quando eu era criança. É um filme de 1977, que foi o ano em que vim para o Brasil em definitivo e passei a ser esta estrangeira naquele que devia ser meu país. Esse foi o ano em que meus pais se separaram e foi quando virei adolescente. E é um daqueles filmes cuja estrutura eu queria roubar para escrever um livro. Esse é um daqueles filmes que não dá para assistir fria, sem pensar em todas as coisas que aconteceram naquela época, boas e ruins.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Uma simples ligação

Uma simples ligação de uma amiga pode reestabelecer o equilíbrio. Uma voz, mesmo distante, traz conforto e a certeza do afeto. Não há nada mais precioso que a amizade.

Sangue de mentira

Eu costumo escrever sobre coisas difíceis, dolorosas. Solidão, perda, morte. É mais fácil lidar com essas coisas quando elas ficam no reino da ficção. Eu invento histórias tristes, sempre protegida por esse filtro que coloco entre mim mesma e o texto. É como sangue em seriado de hospital. Você sabe que é de mentira. Quando a coisa acontece de verdade, fica mais complicado. A morte da minha avó há alguns anos foi um grande baque e em nada se comparava ao que eu estava escrevendo na época. É nessas horas que a gente aprende que escrever é fácil. O mais complicado é quando você dá de cara com essas coisas na vida real. Aí nada é simples ou óbvio e o caminho a seguir não é nada claro.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Passando a limpo

Há um prazer em repassar o romance a limpo na digitação. Você passa a enxergar os movimentos do texto mais claramente, é mais fácil tomar decisões sobre a estrutura. Nesse processo, eu já transformei o que seria um monólogo em uma série de cartas e passei a enxergar de forma mais clara como posso desorganizar as cenas da terceira parte do romance. E ainda tem todos o pedacinhos soltos de texto que escrevi que precisam ser digitados também e encaixados em algum lugar. Também tenho os dois textos finais que precisam ser revistos e que ainda não sei direito onde encaixar na estrutura. Escrever um romance sempre suscita muitas dúvidas. A principal, que tento evitar de pensar, é "será que alguma coisa nesta massaroca presta?" Essa meio que é a pergunta inevitável toda vez que você começa um texto novo. Eu já engavetei um romance por causa dessa pergunta. É possível que eu o desengavete mais para a frente. Há coisas interessantes nele, mas não consegui resolver o problema das duas narrativas paralelas. Uma era muito mais interessante que a outra, o que desequilibrava a coisa toda. E enquanto eu não souber como resolver isso, não vale a pena ressuscitar a história. Nesse meio tempo, vou continuar trabalhando. Já tenho 41 mil palavras digitadas e desconfio que vou chegar às 70 mil. Nada mau.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sábado

Amanhã é sábado. Graças a Deus. Vamos botar mãos à obra.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Salada

Ainda me sinto frustrada por ter perdido uma semana inteira por causa da doença. Eu sinto as ideias borbulhando aqui dentro, mas não posso perder um segundo esta semana por causa de um trabalho grande. O sábado parece muito longe. Em compensação, fiz uma salada de batata alemã, um prato que associo à minha "herança" austríaca, e estou devorando ela a cada oportunidade. Não é aquela maionese de batata insossa que todo mundo diz que é salada de batata. Nada disso. É a autêntica salada de batata que a gente comia na Áustria quando viajamos para lá nos anos 80. É uma salada cuja receita rola na família desde que me entendo por gente. Minha avó tinha essa receita num caderno e foi com essa receita que aprendi a fazer o prato. Em algum ponto, virou minha salada de batata alemã e eu a faço sempre em feriados como Carnaval ou no Ano Novo, épocas quando você não quer ficar cozinhando. E garanto, fica muito bom.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Tempo perdido

Passei o dia de hoje na Travessa pensando no tempo que desperdicei com essa doença. Quem me dera que eu tivesse tido esse tempo para produzir. Mas apesar de enferrujada, consegui fechar a digitação da segunda parte e iniciei a terceira. E achei alguns insights novos para a terceira personagem da história. Essa é uma das coisas que mais me deixa feliz, achar uma nova forma de iluminar o personagem. Muitas vezes é um detalhe bem pequeno, mas pode ser algo que muda totalmente a forma como o personagem é visto, que acrescenta uma nova faceta. Só não consegui produzir tanto quanto eu queria, mas pelo menos já deu pra ver que esse romance vai ter por volta de umas 70 mil palavras. Nada mau. O que vai me ajudar bastante daqui para a frente é o livro que estou lendo. Ele é daqueles que fazem as rodinhas girarem constantemente na minha cachola. São esses os que eu mais gosto.

Sinais de melhora

Uma das coisas que me disse que eu estava melhorando foi que, quando deitava para dormir ou tirar um cochilo, minha cabeça imediatamente voltava para o romance, pensando em detalhes e textos, uma cena que quero tentar escrever hoje. Vou tirar um cochilo e depois retomar o meu posto.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Um dia no Leblon

Meu purgatório acabou. Quase uma semana em casa, me sentindo péssima, não sabendo direito se era resfriado, febre, gripe aviária, lepra, peste bubônica. Não tinha energia para nada. Começava a assistir um programa na TV e logo me dava um sono enorme. Dormia, acordava, tentava fazer alguma coisa e aí minha energia caia no pé de novo e em uma hora eu já estava na cama de novo. E apetite zero. Consegui a proeza de passar um dia sem comer nada e não sentir. E me entupi de remédios, torcendo que alguma coisa resolvesse. O pobre Wilson ficou confinado em casa também, porque eu não me sentia bem o bastante para levar ele na rua. Quando levei ele para sair pela primeira vez para passear, ele me lembrou muito o Tim Robbins fugindo da prisão de Shawshank. Bom, para coroar a semana, tive uma queda de pressão e cai, batendo com a cabeça no chão. Fez um corte, sangrou pra burro e tive de passar um tempo com uma toalha na cabeça para estancar o sangue. Resultado: quando eu finalmente botei o pé para fora de casa para fazer compras, eu tinha (e ainda tenho) um ponto bem visível da ferida bem ali onde a testa termina e o cabelo começa e fica bem no meio. A ideia era usar um boné para esconder isso, mas eu sai correndo para não pegar engarrafamento na volta e esqueci. Resultado, lá estou eu no Leblon, fazendo compras e ninguém pareceu ver que eu tinha aquela tremenda ferida na cabeça exceto pela atendente de farmácia. Pedi um remédio de dor de cabeça e ela visivelmente olhou para minha testa com uma cara de "que negócio é esse?" Pelo menos a mulher tinha olhar clínico, o que achei apropriado. De resto, foi um alívio poder sair, ver gente, desviar o carrinho das multidões famintas que invadiram o supermercado, o pessoal comprando garrafas de champagne e tentando decifrar onde começavam as longas filas do caixa. Cheguei em casa meio cansada, mas satisfeita e um pouco descabelada. E, com um pouco sorte, tudo vai continuar assim para que eu possa voltar à Travessa no domingo.