Outro fim de semana frustrado. De novo uma noite mal dormida, de novo um sábado cabeceando na livraria. Mas eu estava mais consciente do que estava lendo desta vez. E recomecei desde a primeira página. E não estou achando bom. É difícil saber se esse meu desprazer é objetivo ou não. Talvez o problema esteja nessa origem Frankenstein do romance em progresso. Talvez seja necessário jogar tudo fora e recomeçar do zero. Mas ainda não é tempo para tomar essa decisão. Às vezes, o que eu acho sobre um texto tem mais a ver com influências do que está acontecendo comigo no mundo real. Se estou com pouca grana e desanimada com o trabalho, vou achar que qualquer texto está uma droga. Sinto-me cansada, sobrecarregada, exausta. Tenho de deixar o tempo passar antes que possa bater o martelo em qualquer coisa.
domingo, 18 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Feriado
Não há nada melhor que um dia para ficar em casa, dormir no meio da tarde, brincar com os cachorros. E terça tem mais.
domingo, 11 de novembro de 2012
Caindo de sono
Não carregar o laptop hoje foi um alívio. Pude voltar a sentar no meu lugar preferido. Foi legal. Pena que eu estava morrendo de sono. Minha semana foi super cansativa e dormi mal esta noite, preocupada com algumas coisas. Resultado: passei o sábado cabeceando, levantando volta e meia para ver se eu acordava. E minha produtividade foi ridícula. Não estava realmente conseguindo me concentrar no texto. No sábado que vem vou ter de começar a ler tudo desde o começo de novo. Mas algumas coisas ficaram claras. O início está muito diluído entre 1989 e 2009. Vou ter de concentrar em 2009, depois entrar em 1989. Estou vendo que vai ser um saco acertar a estrutura desse romance. Pelo menos está tudo digitado e fica mais mais fácil mexer com as cenas desse jeito. O problema é que estou naquela fase em que odeio o que escrevi. Tenho essas fases io-iô. Uma hora adoro o que escrevo, outra hora odeio. Tomara que essa fase passe logo.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
At last, good news
Finalmente consegui terminar a digitação do romance em progresso 2. Aleluia. Eu tive de interromper o trabalho tantas vezes que nem sei mais o que tenho na mão. Vai ser bom passar os próximos fins de semana lendo o romance. E depois vai ser a velha e boa gaveta. Preciso voltar ao romance em progresso 1 com a esperança de terminá-lo para o próximo Prêmio Sesc. Ou sei lá que outro que apareça. Mas é um alívio saber que não terei de carregar aquela maldito laptop para a livraria semana que vem. Aquela porcaria pesa uma tonelada no final do dia, quando estou cansada. E tem sempre aquele medo no fundo que alguém assalte o táxi e me leve o laptop. Sei por experiência que se eu perder algum texto, serei incapaz de reproduzi-lo. Mas essa é uma história para um outro dia.
sábado, 3 de novembro de 2012
Furacão
Esta foi a semana do furacão. Foi um pouco estranho ver um lugar onde eu morei, Manhattan, com carros boiando em garagens como acontece tanto aqui. A impressão que tive, nas primeiras horas, vendo as imagens na CNN, era que a cidade tinha sido vítima de uma daquelas chuvas torrenciais de verão de que ocasionalmente o Rio é vítima. Mas depois vieram as clássicas imagens dos pobres repórteres no meio da ventania, tentando não ser levados embora. Não sei porque não amarram os coitados a algo firme. Sinceramente me parece sacanagem fazer isso com os caras. Devem tirar no palitinho quem vai. O pessoal de meteorologia, então, já deve saber que quando vem um furacão, eles terão que ficar na chuva por horas e horas. Já devem preparar uma roupa especial e tudo. Devem até trocar dicas, como o pessoal da legendagem faz quando chega a época dos festivais de cinema. E tenho uma noção do que dever ser porque eu passei por um furacão há mais de 30 anos quando estava num summer camp em Massachusetts. Minha mãe me despachou para lá por um mês e enquanto eu estava lá veio um furação na direção de Nova York e de Massachusetts. Meus pais e meus irmãos ficaram no nosso prédio e eu, no summer camp, fui evacuada para uma escola próxima para passar a noite em um ginásio. Para uma pessoa cuja imaginação (alimentada por muitos anos de TV e filmes de desastre) prontamente cria os piores desastres, não foi bem uma noite relaxante. Mas no dia seguinte o furacão tinha passado e nada aconteceu. Não foi um furacão muito forte. Mas me deu uma ideia do que é passar por algo assim. Vai por mim, é algo que você prefere dispensar.
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