A melhor coisa do carnaval? Eu dormi. Eu dormi. E para quem estava com um déficit de sono monumental, poder dormir foi a melhor coisa do mundo. Às vezes as coisas mais simples do mundo são mesmo as melhores. Passei três dos quatro dias do carnaval escrevendo na Travessa. Teria passado quatro, mas eles insistem em fechar na terça-feira gorda, fazer o quê? Não vou dizer que foi uma ótima produção. A verdade é que estava muito distraída pelo que estava acontecendo na Travessa e na rua. Passei as tardes vendo as turbas carnavalescas passando a caminho do bloco. De noite, ao perceber o movimento na direção contrária, levantava acampamento e corria para pegar um táxi antes que eles se tornassem escassos. E deu certo nas três noites. Não demorei mais de 10 minutos para achar um táxi. Nem precisei sair em peregrinação em busca de transporte. E hoje, ao contrário de outros carnavais, nem parecia que tinha desfilado um bloco. Fui ao mercado tranquilamente e voltei para casa em tempo recorde.
Este sábado acabou sendo um dia mais produtivo. Mas não é bem isso que me preocupa agora.
Neste momento tenho um romance pronto (e eternamente procurando por uma editora). Um segundo romance semipronto e que preciso enfim sentar e dar uma última revisão (o que provavelmente vai significar reescrever dois dos personagens, o que já comecei a fazer para um deles). Tem um terceiro romance que fracassou e estou tentando ressuscitar escrevendo tudo do zero e tem um quarto romance que me parece ir bem, mas está com uma certa dificuldade de avançar porque estou lidando com um outro romance diferente ao mesmo tempo. Tenho que decidir no que trabalho agora ou não vou conseguir avançar em nada.
Também tem a frustração de não conseguir achar algo que diferencie esses textos, uma estrutura, uma maneira de contar a história que seja suficientemente diferente um do outro. Estou descobrindo aquele fenômeno que acontece com os escritores com uma certa frequência. Suas ambições excedem sua capacidade. Talvez ainda possa fazer a misturada de 2009 e 1989 que queria com o terceiro romance, mas primeiro preciso fazer esse funcionar antes de poder pensar em brincar com a estrutura.
Vou pensar um pouco esta semana e depois vou tomar uma decisão.
Neste momento tenho um romance pronto (e eternamente procurando por uma editora). Um segundo romance semipronto e que preciso enfim sentar e dar uma última revisão (o que provavelmente vai significar reescrever dois dos personagens, o que já comecei a fazer para um deles). Tem um terceiro romance que fracassou e estou tentando ressuscitar escrevendo tudo do zero e tem um quarto romance que me parece ir bem, mas está com uma certa dificuldade de avançar porque estou lidando com um outro romance diferente ao mesmo tempo. Tenho que decidir no que trabalho agora ou não vou conseguir avançar em nada.
Também tem a frustração de não conseguir achar algo que diferencie esses textos, uma estrutura, uma maneira de contar a história que seja suficientemente diferente um do outro. Estou descobrindo aquele fenômeno que acontece com os escritores com uma certa frequência. Suas ambições excedem sua capacidade. Talvez ainda possa fazer a misturada de 2009 e 1989 que queria com o terceiro romance, mas primeiro preciso fazer esse funcionar antes de poder pensar em brincar com a estrutura.
Vou pensar um pouco esta semana e depois vou tomar uma decisão.