domingo, 5 de setembro de 2010

Amor que dói

Todo sábado quando chego em casa da labuta literária é a mesma coisa. Os cachorros estão pulando no portão, doidos para pular em mim. Todo sábado o diálogo é o mesmo. Tudo bem, a mamãe chegou. A mamãe chegou. Não, não, não metam as garras na mamãe. Não atropelem a mamãe. Você é grande e pesado. Faz dodói. Ai, não pisa no meu pé. Ai, por favor, não meta as garras na barriga da mamãe. Pois é, o amor dos filhos peludos pode ser um pouco doloroso, mas eu acho que compensa sempre.

Nenhum comentário: