O fim da digitação se anuncia. O próximo fim de semana prolongado (mais um, graças a Deus) vai me oferecer a chance de terminar a maldita digitação. E aí começa a parte complicada. Ler e reler o texto até estar razoavelmente satisfeito com ele, largar numa gaveta, depois olhar de novo. E aí vou para que lado? Retomo o romance em progresso 1, volto a escrever o romance em progresso 3? Sinto que ainda preciso escrever mais algumas cenas para o romance em progresso 2. O final está meio atabalhoado, fruto da minha impaciência de vê-lo fechado. Enquanto isso, leio os e-mails vindos da Monstra e quero me rasgar porque não estou lá. Hoje é a noite do já tradicional karaokê na Liberdade e vou passar essa noite na minha cama quando queria ver todo mundo desafinando naquele lugar feérico, voltar trôpega de sono para o hotel às cinco da manhã e enfrentar uma sessão de cinema poucas horas depois. Saudade daquela maluquice. Nunca fui de fazer loucuras na minha adolescência. Sempre fui excessivamente bem comportada. Mas indo a São Paulo e frequentando a noite e voltando para o hotel em horários madrugatórios, sinto como se tivesse a chance de recuperar um pouco a experiência do que é ser adolescente. Tem uma energia em se fazer parte de um grupo que antes não sabia existir. Este ano, tão exaustivo e pesado, essa energia poderia me ajudar a resistir a tudo. Mas ano que vem, me aguardem.
domingo, 28 de outubro de 2012
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