domingo, 15 de julho de 2012

Chove chuva

É um pouco engraçado que este fim de semana está fazendo o tempo que eu queria que tivesse feito durante a FLIP. Tudo bem que as fotos ficam mais bonitas com o sol, mas andar para lá e para cá debaixo do sol quente e por conta disso ficar suando feito uma porca não é muito agradável. A FLIP que mais me agradou em termos meteorológicos foi a primeira, em 2005, notável por ser a mais fria até o momento. Quem não veio com um casacão ficou tiritando de frio durante os cinco dias. Eu fui a Paraty com dois casacos enormes e rodei pela cidade feliz da vida. Fui feita para o inverno, não para o verão. Sempre achei que Paraty combina perfeitamente com neve. A cidade ficaria linda coberta de neve. Mas para isso vou ter de esperar até a próxima era glacial.
Na sexta, esperando numa fila para conseguir um autógrafo, me desfazendo em suor, reclamei tanto do calor que o tempo acabou por virar. Na Tenda do Telão, que é mais aberta, durante a mesa com o Ian McEwan e a Jennifer Egan, percebi que o tempo tinha começado a mudar. Na noite anterior, assistindo à TV na pousada, vi que estava chovendo em São Paulo e torci para aquela chuva vir na nossa direção. Mas talvez eu tenha exagerado um pouco, porque pouco depois de voltar para a pousada, começou a cair uma chuva forte e até faltou luz por uns 15, 20 minutos de madrugada. Resultado, no dia seguinte a temperatura estava super agradável e andei pela cidade mais contente. Só não fiquei cem por cento feliz porque sabia que teria de ir embora em poucas horas, voltar para minha vida normal. Esse é o único grande problema da FLIP. Ela sempre acaba e é sempre cedo demais.

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