sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fragmentado

Faz quase duas semanas que eu voltei. Os livros que comprei ainda estão empilhados na sala, os jornais que trouxe não foram separados. Tenho que recuperar os ingressos que comprei e quero guardá-los junto com o livro do programa como sempre faço para ter de lembrança. Na prática, a FLIP só termina para mim quando compareço ao último evento pós-FLIP. Ainda tenho de separar as fotos, jogar online. E fico repassando o que passei lá pela cabeça. Mas uma coisa que percebo cada vez mais é que a FLIP é sempre uma experiência meio fragmentada. São pequenos flashes, breves momentos, são pedaços de conversas que você ouve na fila esperando para entrar. São todas as refeições que você faz. Depois você vê as entrevistas que passaram na TV, vê as reportagens e é sempre uma coisa meio estranha pensar que não há nada que realmente consiga cristalizar o que é a experiência da FLIP. A gente escreve blogs, tira fotos, conta o que aconteceu aos amigos. E você só consegue captar aquela sensação do que é a FLIP quando está diante da Tenda dos Autores no ano seguinte, esperando ansioso pela primeira mesa do evento.

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