quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Flip, primeiro dia

Paraty at last. Ufa!
É incrível como me sinto à vontade aqui três segundos depois de chegar. O pior da viagem não é nem o medo que despenque uma barreira na sua cabeça, é aquela última hora de viagem que não termina nunca e você já não aguenta mais ficar encaixado naquela poltrona estreita. Pelo menos em avião dá para levantar e caminhar um pouco. Mas na Rio-Santos, com todas aquelas curvas, nem pensar.
Esta já é minha quinta FLIP e já conheço o centro histórico como a palma da mão. É um pouco como se fosse a extensão da Livraria da Travessa. Tenho meus points preferidos, os restaurantes que gosto de frequentar, as rotas que faço pela cidade. Eu embarquei cedo hoje, pensando em rodar pela cidade aproveitando que a muvuca ainda não começou de verdade, mas foi juntando o meu cansaço da viagem com o cansaço das últimas semanas e fiquei com uma preguiça enorme de andar por aí, mesmo com o tempo nublado e frio. Sentei no Café Paraty, um dos meus points e fiquei olhando as pessoas passarem na rua, meio abestada. Fui jantar cedo e encerrei meu dia. Amanhã, depois de uma boa noite de sono, estarei com mais energia. Até amanhã.

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