domingo, 15 de agosto de 2010

Totens na noite

Eu gosto do frio que anda fazendo. Gostei que fez frio durante quase toda a FLIP. E nas noites de sábado, quando saio da Argumento por volta da meia-noite, sentindo a satisfação de um bom dia de labuta literária, adoro sentir aquele frio da noite, 16, 17 graus, e passar pelos fradinhos pintados de totens do Pacífico Sul por algum grafiteiro a caminho do supermercado para comprar meu suprimento semanal de coentro e cebolinha e frango e, quem sabe, um pouco de Ruffles de cebola ou sorvete de chocolate da Kibon que eu não sou de ferro. E agora estão tirando os fradinhos e fico me perguntando quando é que vão sumir os meus totens. Eles meio que viraram meus amigos. Quando passo por eles, eu sempre avalio como foi meu dia, procuro aquela sensação de satisfação que frequentemente vem à tona justo na hora de atravessar a rua. E se eu penso, Life is good, e tenho vontade de sair pulando pela rua, então foi um bom dia. Tomara que demorem para retirar os totens porque minha rotina do sábado não será mais a mesma sem eles.

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