segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Flipílulas (2)

  • Na noite de sábado quase fui atropelada por Cristovão Tezza, Flávio Carneiro e Luiz Ruffato. Os três estavam vindo a toda velocidade para pegar uma mesa num restaurante na Praça da Matriz e eu, por um acaso, estava no meio do caminho, parecendo uma tartaruga porque meus pés não aguentavam mais as pedras da cidade.
  • Eu, por minha vez, quase atropelei o Luiz Schwarcz na quinta de manhã na porta da Casa da Penguin ao virar e de repente ver o homem atrás de mim.
  • Hoje, manhã de domingo, passo pela porta da Casa da Penguin e cadê o segurança mal encarado? Nada. Mais tarde, voltando pelo mesmo caminho, lá estava o homem de novo, com a mesma cara de desagrado. Ano passado, o casal mais comentado foi a Sophie Calle e o ex-namorado. Este ano foi o pinguim e o segurança.
  • Hoje de manhã, na Tenda dos Autores, avistei um rapaz com camiseta do Lanterna Verde. Já tendo visto um Super-Homem e uma Mulher Maravilha, comecei a me perguntar onde estava o Batman, pois era só ele que faltava na festa.
  • Uma melhoria excelente foi o alargamento da ponte velha que liga o centro à Tenda dos Autores. Ali costumava engarrafar terrivelmente nos horários mais movimentados.
  • Outra coisa que funcionou super bem: não ficarem segurando o público horas e horas na fila antes de permitir a entrada na Tenda dos Autores. Eu só esperei na fila para a mesa do Salman Rushdie. Em todas as outras, sentei no café da Tenda dos Autores e só fui para a fila quando abriam as portas. Foi infinitamente menos cansativo dessa forma.
  • A cidade fica cheia de pessoas se apresentando, mímicos, atores, músicos, artesãos, o que seja. Só hoje eu vi uma banda de jazz e uma bateria de escola de samba. Então quando ouvi uma gritaria na Tenda dos Autores enquanto esperava a mesa do Benjamin Moser, achei que fosse uma apresentação teatral ou coisa que o valha. Não era. Uma mulher, aparentemente bêbada, estava no balcão do café, gritando impropérios para os atendentes do café sei lá por que motivo. Começou a juntar gente e vi dois armários indo na direção dela. E foram eficientes porque a gritaria terminou imediatamente. Barraco na FLIP é a primeira vez para mim.

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