domingo, 15 de agosto de 2010

Mesa 4, Allende e Antonio Banderas

Eu já falei sobre a mesa da Isabel Allende, que foi divertidíssima. E acho que muito disso se deveu à mediação do Humberto Werneck, que basicamente a entrevistou com bom humor e carinho. Acho que ele estava se divertindo tanto quanto o público. Nem sempre escritores são personagens interessantes. Muitas vezes eles são apagados e tímidos, ainda mais jogados na frente de uma plateia de 600 pessoas. Isabel Allende não é nada apagada, muito pelo contrário. É uma mulher vaidosa, extrovertida e sempre tem muito o que dizer. Algumas das partes mais divertidas da mesa tiveram a ver com sua vida particular, como quando ela descreveu como o marido pensa que fala espanhol e acaba contaminando o texto que ela escreve com o seu "espanglês". Daí ela tem de mandar alguém revisar seu texto para remover as influências do marido. E perguntada se ela ainda era apaixonada por Antonio Banderas, ela não titubeou, disse "sim" na lata. A gargalhada foi geral. Foi uma ótima maneira de terminar o meu primeiro dia de mesas.

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