Há rituais que eu entendo, outros que não. Essa festa toda em torno de uma simples troca de calendário é uma das que eu não entendo. Me dizem que há uma renovação. Que renovação? Não vejo renovação nenhuma. Tudo é igual ao que era há três dias atrás, só que agora temos que ter cuidado na hora de botar a data nos cheques. Para mim, todas essas comemorações de Ano Novo são uma conspiração dos fabricantes de champanhe e dos especialistas em fogos de artifício para venderem seus produtos no fim do ano. E os supermercados devem aproveitar para vender o que sobrou daquela comida toda de ceia de Natal que ficou nas prateleiras. Nossa rotina vai seguir inalterada assim que começar a segunda e vamos seguir assim até o final deste novo ano. E aí vamos comprar mais champanhe e soltar mais fogos e torcer para o novo ano ser melhor que o anterior. Renovação? Que renovação?
domingo, 3 de janeiro de 2010
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