sexta-feira, 30 de abril de 2010
Fuga
Uma rápida fuga no fim do dia de ontem para a Travessa. Escrevi um pouco, fiz compras para o jantar, um delicioso curry de frango que aprendi a fazer na segunda na minha aula de culinária asiática. Foi um bom dia. Tomara que o sábado seja melhor ainda.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Polêmica
Eu não sou dada a polêmicas e por isso não expresso aqui opiniões sobre coisas que se passam no mundo lá fora. Prefiro comentar só sobre o pequeno mundo de Clark Kent. Devo ter meia dúzia de leitores mesmo e não estou a fim de criar problemas com os poucos que tenho. Mas achei muito correta a colocação da Manoela Sawitzki no blog dela sobre um lance que anda rolando no mundo literário. O blog da Manoela você encontra aqui.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Fera negra
Mais pedacinhos de sol no chão. Desta vez, eles iluminam o Wilson, meu cachorrão, minha fera negra. O que eu mais gosto nele é que ele é um companheirão. Ele senta embaixo da minha mesa enquanto trabalho, posta-se no meio da cozinha enquanto faço meu jantar e por isso tenho de dar a volta nele enquanto fico indo entre a geladeira e a pia e o fogão. Se acordo no meio da noite para ir ao banheiro, às vezes dou de cara com ele deitado na cama do meu lado, esparramado, barriga para cima, como se estivesse esperando por uma coçadinha. Quando chego em casa, ele pula e quase me derruba porque ele é tão grande. E é engraçado quando levo ele na rua e as pessoas o evitam porque não conseguem ver que ele está feliz da vida por estar passeando. Por isso eu o batizei de "fera negra". Ele é o meu cão "muy" feroz. Eu adoro meu cão.
domingo, 25 de abril de 2010
Em tempo
Terminei ontem a primeira parte da reescrita do romance. Faltam três. Segue minha convicção de que apenas toquei na ponta do iceberg do que é a história desta família. O legal dos próximos meses vai ser escavar os podres dessa gente toda. Maravilha.
sábado, 24 de abril de 2010
Homem e mulher em preto e branco
Flashes
Saindo da Travessa esta noite a caminho do restaurante para jantar, vejo uma moça andando com seu cachorro, um cocker spaniel preto. A moça para diante da vitrine de uma loja de sapatos e o cachorro para junto com ela, obedientemente admira os sapatos do mesmo modo que faz a dona. O sinal abre, começo a atravessar a rua e eles ainda estão lá, admirando as mercadorias. Volta e meia, na livraria, vejo uma menina de seus, sei lá, 14 anos, que fica sentada numa das poltronas de couro, com um livro de fotografia aberto e um bloco no colo, desenhando uma das fotos do livro. E não é raro ver alguém de fone de ouvido realmente curtindo aqueles CDs que eles colocam naqueles aparelhos para o pessoal poder escutar, dançando um pouco. Gosto de dar de cara com esses momentos, é uma das coisas que me faz curtir meus sábados na Travessa.
É sábado
Tempo nublado, fresco, mas sem chover. Já separei a roupa que usarei hoje. O Walkman está carregado e esperando. Um sábado inteiro pela frente para escrever. As rodinhas já começam a girar na minha cabeça. O que poderia ser melhor?
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Séries
Tem séries que caem na sua mão e você pena para traduzir porque elas não têm nada a ver com você, exigem uma pesquisa de coisas que você não entende. Outras caem como uma luva. Caiu na minha mão uma série sobre uma família grande com seus dramas e comédias e, fora o fato de eles falarem pelos cotovelos e uns em cima dos outros, a série é uma delícia. E tem tudo a ver com o que eu escrevo no momento, apesar desta família não ter nada a ver com aquela sobre a qual estou escrevendo. O que ela consegue, no entanto, é captar aquela coisa meio intangível que existe nas famílias e que é muito difícil de entender. Eu não acredito que rótulos como mãe, filho, sobrinho, primo determinem o que uma pessoa sente pela outra. Mas não são coisas que possamos descartar facilmente. Eu gosto de transitar nessa área, entre o que a cultura nos lega e o que existe de verdade nas relações entre os membros da família. É isso o que é interessante para mim. E o sábado já está chegando.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Automático
Desconfio que eu só tenho duas configurações: trabalhar e escrever. Saio para me encontrar com minha irmã e seus filhos na Lagoa. Ela vai voltar para Londres no sábado e não sei quando ela voltará por essas bandas. No táxi a caminho da Lagoa, automaticamente começo a pensar no romance, no que eu poderia acrescentar ao que estou escrevendo agora. As crianças correm, brincam, se entopem de algodão doce. Ainda é um pouco estranho para mim entender que essas crianças têm alguma relação comigo. Também é estranho ver minha irmã como mãe, embora sempre fosse claro para todo mundo que quem tinha jeito para crianças era ela e não eu. A maior parte do tempo eles são sobrinhos virtuais já que não tenho dinheiro para viajar para Londres para visitá-los. Dependo da disposição de minha irmã de entrar em um avião e voltar para a terrinha. Terminado o passeio, tomo outro táxi de volta para casa, preciso voltar ao trabalho. E, de novo, volto a pensar no romance. Não tem jeito. No que eu tenho um minuto de folga, fora de casa, tudo o que quero fazer é escrever. É automático. Tomara que um dia eu possa fazer isso o tempo todo.
Morte aos corneteiros
Mudar para o Rio Comprido após passar boa parte de minha vida na Zona Sul do Rio (e quase o tempo todo entre Botafogo e Humaitá) foi um pouco estranho. Mas acabei me acostumando. Afinal de contas, na Zona Sul ou na Zona Norte, eu continuo levando a mesma vida de trabalhar em casa e passar meu fim de semana enfiada na Travessa, escrevendo. E tem o rapaz que passa toda tarde com sua bicicleta carregada de bolos e pães e sonhos. Gostoso.Mas o que me leva a loucura aqui na minha existência na Zona Norte é o clube que fica ao lado de casa. O ginásio do clube fica bem atrás de meu apartamento e de tempos em tempos há eventos esportivos que acontecem. Quase que invariavelmente aos domingos, bem cedo. Eu acordo com o pessoal gritando, tocando cornetas e de repente entendo perfeitamente aqueles caras que entram num shopping, atirando em todo mundo. Porque minha vontade é de matar cada desgraçado que acha que tocar uma corneta bem cedinho no domingo de manhã é uma boa ideia. Hoje o pessoal resolveu tocar corneta cedo também. Só não estou mais irada porque é quarta. É feriado, mas é quarta. Mas o que eu sempre me pergunto é, não podia ser de tarde? Tem de ser de manhã? Um dia desses...
terça-feira, 20 de abril de 2010
Curtindo Paraty
Muito da curtição de ir para a FLIP é poder simplesmente andar pela cidade sem qualquer compromisso fora o de não não perder a próxima mesa, tirar fotos, sentar no Café Paraty e escrever. Clark Kent fica feliz em Paraty. Gosto do clima, da energia, da sensação de liberdade que eu sinto por esses cinco dias. Já conheço aquelas ruas do Centro Histórico bem o suficiente para não precisar de um mapa para andar por ali. Vou comprar mais uma fileira de galinhas de pano para pendurar na minha porta (uma por cada vez que eu fui à Paraty), ver onde o Thai Brasil está reinstalado, curtir uma comida tailandesa, e o tapa de cuadril do Bartholomeu. O resto eu vou ver quando chegar lá.
sábado, 17 de abril de 2010
Paradoxos
Pode parecer paradoxal, mas faltando apenas duas cenas para fechar a reescrita da primeira parte do romance, percebo que há muita mais coisa por ser dita e isso me deixa feliz. Em toda santa oficina que eu faço, a coisa que eu mais digo aos outros alunos na hora das críticas é que eu sempre vejo como a história pode ser espichada, desenvolvida ainda mais. Não tem jeito. Meu negócio é escrever romances. Neste caso, eu percebo que ainda tenho muito a dizer sobre a vida desta primeira família que ainda não foi dita. Ainda preciso explorar muito mais a relação destes personagens com a mãe e um com o outro. Como era o primeiro pedaço que escrevi, fiquei mais preocupada com estabelecer o roteiro que seria a base para as outras três partes. Reescrever as outras três partes vão me permitir ver as deficiências de cada uma e tentar achar um meio de resolver isso. O clima na livraria não estava tão histérico quanto na semana passada. Uma semana de sol deixou o pessoal mais tranquilo. Minha vontade era de ir amanhã de novo, mas terei de terminar um trabalho e daí o domingo será de trabalho intenso. Mas tudo bem, eu estou chegando lá.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Volta à Paraty
Clark Kent volta à Paraty. Fiz a reserva hoje. A cinco quadras do centro histórico. Uma pousada simpática, que foi onde fiquei da primeira vez que fui em 2005. Os preços estão exorbitantes, mas eu odeio quando não vou. Parece que estão dando uma festa e não me convidaram. E eu não quero perder a Lionel Shriver e o Colum McCann por nada deste mundo. O chato agora é ter de esperar até agosto.
Nasceu
Soubemos na quarta que nasceu a Catarina, filha de uma das legendadoras do grupo que faz o Festival do Rio e a Mostra de São Paulo. Parto normal, 3,60 quilos. Todos a estão chamando de mascote do grupo e traçando planos para seu futuro como a segunda geração de legendadores. Não contente com isso, temos uma outra legendadora grávida e começou todo o esquema de sugerir nomes apropriados para a criança como Legenderson ou Subtítula. E claro que a criança vai nascer sabendo três idiomas, com crachá e pen drive em volta do pescoço, já craque no manuseio dos fones de ouvido e com reflexos rápidos na hora de apertar o botão. Já vai nascer um Wild Finger.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Rumo à FLIP
Começou a busca de pousadas em Paraty para comparecer à FLIP. Eu nunca consigo ficar duas vezes na mesma pousada e parece que este ano vai ser a mesma coisa. Eu espero demais ou eles mudam a data da FLIP e sei lá mais o quê. Falei com a agência de viagens lá de Paraty que costuma me ajudar e vou torcer para não ficar numa pousada que fique muito longe do centro histórico. No primeiro dia não é problema, mas com o passar dos dias e o estrago que aquelas pedras fazem nos meus pés, andar mais do que cinco minutos até a minha cama começa a ficar complicado. Com sorte, amanhã já terei uma reserva feita que não me custe os olhos da cara. Veremos.
Mortinha
É quarta e estou mortinha da silva. Tudo que eu quero é que chegue o sábado para que eu não tenha de fazer nada. Ganhar o dinheirinho suado pode te deixar super esgotada. Eu vou dormir cedo na segunda e acordo ainda cansada. Tiro o que deveria ser um cochilo de uma hora, acabam sendo duas. A grana está valendo a pena, mas o cansaço acaba comigo. Semana que vem tem de ser mais tranquila. Please.
domingo, 11 de abril de 2010
O animal desperto
Trabalho, faço uma pausa para jantar, assisto a um programa que baixei da Internet no notebook. E o tempo todo estou pensando naquilo que escrevi ontem, nos detalhes que ainda quero burilar, no quanto falta pouco para terminar o pedaço que estou fazendo. E me dói que eu não possa largar o que estou fazendo e voltar para a livraria. Às vezes, a escrita é como um animal que desperta dentro de você e que você sente se agitar sob a pele, pedindo para sair. Torço para terminar esse trabalho logo e poder me dar um dia de folga só para escrever.
Pedacinhos de sol
Pedacinhos de sol atravessam as folhas das árvores daqui do pátio para pontilhar o chão de ladrilhos. O tempo segue meio cinza, meio querendo abrir o sol. Ontem, na livraria, uma abundância de gente e eu senti nelas uma espécie de alívio, sobrevivemos ao dilúvio da segunda, vamos aproveitar o dia de sol para sair. Estamos vivos, vamos curtir. Tudo o que eu mais queria era poder voltar para a livraria já que escrevi muito pouco por ter de sair para a festa do meu sobrinho, mas não vai dar. Muito trabalho me aguarda hoje e toda esta semana. Agora, só no sábado que vem.
sábado, 10 de abril de 2010
Festa em família
No final de uma semana terrível, um encontro da família. Uma festa de aniversário para meu sobrinho, filho mais novo de minha irmã. Playground, brigadeiro, bolo, crianças correndo por aí, balões estourando. E todos os adultos da família em volta, conversando. Eu ando escrevendo sobre famílias nos últimos anos, mas a grande verdade é que eu não entendo direito como funciona a minha família. Há uma dinâmica ali que me escapa. Então, na prática, eu nunca estou escrevendo sobre a minha família, que é o que eu desconfio que as pessoas possam achar. É sempre uma família inventada, em que eu posso controlar o que acontece. Porque a minha mesmo é um mistério para mim.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
A beleza do comum
Mais uma vez, a Mariana Newlands me impressiona com suas fotos. Ela postou umas fotos que ela tirou de objetos comuns e eu adoro a forma como ela consegue dar um tchan a essas coisas comuns. Já tentei fazer umas fotos parecidas e definitivamente não é fácil. O site da Mariana fica aqui.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Here comes the sun
Eu nasci em Viena, Áustria, um lugar que emana a austeridade dos Habsburgos. Talvez por isso eu prefira a neve, o frio, passar o dia dentro de um café quando faz muito sol lá fora. Verão, calor de 40 graus realmente não é a minha praia. Aqui no Rio não há neve e daí eu tenho de me contentar com os dias frios e chuvosos. Mas depois do dilúvio dos últimos dois dias, de passar toda a terça vendo as imagens da cidade alagada na TV, eu fiquei muito feliz quando acordei esta manhã e vi um lindo céu azul pela janela. Tudo o que eu quero agora são uns dois dias de sol. O sol é lindo.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Glub, glub, glub
Embora eu na maior parte do tempo curta a liberdade que ser freelancer me dá, ocasionalmente sinto falta do convívio com outras pessoas, poder conversar, trocar histórias, almoçar na companhia de amigos. Ontem, no entanto, foi um dia em que dei graças a Deus de trabalhar em casa. Só sai de casa para levar o Wilson para passear, o que acabou sendo mais como uma passagem pelo lava-jato, já que começou a chover forte de novo poucos minutos depois de botarmos os pés e patas na rua. Só faltou eu levar o xampú. Minha rua não enche já que fica em declive, mas parecia um rio. Não costumo me incomodar muito com chuva, mas depois de ontem, fico torcendo que abra o sol por uns dias.
sábado, 3 de abril de 2010
O futuro é aqui
Quando eu digo que tenho a sensação de viver no futuro, não é brincadeira. Passei a vida toda vendo filmes e séries de ficção científica e volta e meia dou de cara com algo que parece saído de um desses filmes ou séries. Em Jornada nas Estrelas: A Nova Geração, havia um dispositivo chamado de Padd. Basicamente era uma prancheta futurista com uma tela de toque em que os personagens podiam armazenar texto, dados científicos, imagens, o que fosse. Hoje, começaram a vender o iPad nos EUA e o tamanho e aparência do produto são praticamente idênticos ao do Padd de Jornada. Muitos anos antes, na série clássica de Jornada, eles tinham fitas de computador que lembravam muito os finados disquetes de 3.5 polegadas. Os comunicadores são os celulares flip top de hoje. Eu estou morando no futuro.
Coerência
Mesmo agora, revendo aquilo que escrevi há muitos meses, continuo me preocupando com a coerência dos personagens. Tem horas em que sinto que estou tentando descrever uma pessoa que existe de verdade, que anda por aí e pode se sentar comigo na livraria para levar um papo. De tempos em tempos, preciso dar uma boa olhada nessa pessoa para ter certeza de que estou captando-a corretamente. Isso pode ser difícil, às vezes, quando eu me pego falando de situações pelas quais nunca passei. Fiz isso direto no primeiro romance, descrevendo o processo de chorar e superar a morte de um irmão por suicídio quando fazia quase vinte anos desde que perdi alguém da minha família (meu avô, que morreu por problemas de saúde). Tentar imaginar a dor da perda de alguém tão próximo foi complicado quando a lembrança de uma perda dessas estava muito desbotada. Inclusive, nunca fiz muitas das coisas que estão descritas no romance. Várias vezes eu sentei para tentar avaliar racionalmente o que o personagem faria numa situação dessas (era o recurso que eu tinha). Li artigos sobre suicídio sempre que os encontrava nos sites de notícias. Uma matéria que me ajudou muito foi um texto de Anderson Cooper, aquele âncora da CNN, falando sobre o suicídio do irmão e como isso o afetou. Também recebi uma dica valiosa de uma amiga que leu um trecho do romance sobre o sentimento de culpa que fica quando uma pessoa de quem você gosta comete suicídio. Mais difícil ainda foi tentar entrar na cabeça do personagem que comete o suicídio. Passei por momentos bem difíceis, de depressão e muitos altos e baixos quando tinha 20 e poucos anos. Mas a ponto de querer me suicidar? Não. Ainda mais por ter um medo enorme de morrer. Atravessar a rua pode ser um problema para mim porque sou extremamente cautelosa e espero até chegar o momento ideal. Odeio viajar de avião, de carro mais ainda (especialmente depois do acidente de carro em que quebrei o braço), tudo por conta da possibilidade da morte que qualquer viagem dessas embute. Por isso, tentar imaginar o que levaria alguém a se matar foi um desafio enorme e acabou me levando a alguns becos sem saída. Tive de pegar e voltar atrás e jogar fora pedaços grandes do romance em função disso. No fim das contas, por causa de todos esses desafios, o romance acabou sendo o melhor texto que escrevi até hoje.
Páscoa
Apesar de continuar chocólatra, já tive mais entusiasmo pela Páscoa. Eu sempre sabia quando ia cair, aguardava ansiosamente pela data não só pelo chocolate, mas também pelo feriado. Quatro dias sem aula era muito bom. Quando eu era criança, quando começavam a aparecer ovos e coelhos de chocolate nas lojas, eu fazia questão de comprar tantos ovos quando possível com minha mesada. E quando meu dinheiro acabava, eu catava moedas perdidas pela casa até ter uma quantia suficiente para comprar mais um ovo. Quando eu afinal ganhava meu ovo oficial de meus pais, eu já tinha consumido uma overdose de chocolate. Hoje em dia eu esqueço que existe uma coisa chamada Páscoa e levo um susto toda vez que, subitamente, surgem aqueles ovos todos pendurados de suportes nos supermercados. O curioso é que, agora que posso comprar tantos ovos quanto quiser, eu não me dou ao trabalho. Prefiro comprar algo da Kopenhagen, mas ovos, não. Em compensação, a outra coisa muito comum nesta época que continuo curtindo são os filmes bíblicos que passam na TV. Quanto mais over e opulento, mais eu gosto. Meu preferido segue sendo Os Dez Mandamentos. É muito melodramático, o texto é completamente over, é narrado pelo próprio Cecil B. DeMille e tem o Yul Brynner no auge da forma. Maravilhoso.
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