sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Chope!

Noite de quinta para sexta. Um chopinho para comemorar não só o dia dos tradutores como o aniversário de um dos nossos heróicos tacadores de legenda. Todo mundo trocando as histórias de guerra deste e de outros festivais. É um tanto inevitável. O que todos temos em comum é justamente este trabalho, esta maluquice que nos acomete uma vez por ano, esta loucura que nos faz procurar cavernas escuras em que histórias são contadas. À medida que o nível etílico da mesa vai aumentando, as histórias vão ficando mais malucas e logo estamos tendo uma conversa surreal. Houve uma vez, alguns anos, uma conversa num desses chopinhos em que os homens presentes começaram a discutir se colocariam silicone nos seios ou não. Se eles fossem mulheres, claro. Você tenta lembrar como foi que a conversa foi parar nisso, mas não há como refazer os passos desse papo maluco. Papo de bar. Inevitavelmente chega uma hora em que estou rindo sem parar e penso, estava precisando desse chopinho, desse encontro entre amigos legendísticos. Tomara que em São Paulo possamos ter uma repetição disso. Sinto falta desses chopes no resto do ano.

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