Tem a famosa frase, "É hoje só, amanhã não tem mais", e hoje eu a entendo melhor do que nunca. Eu queria ter mais quatro dias para escrever na Travessa. Essa história de pouca água no prédio acabou atrapalhando minha concentração. Eu queria sair mais cedo para a livraria, mas não dava porque eu ficava vigiando o nível de água na cisterna. E também dormi mal nessas noites, preocupada com quanta água entrava e como era muito pouca. Mas agora que a coisa já está bem encaminhada para uma solução (ou pelo menos que torço que sim), vai dar para relaxar um pouco.
Pelo menos eu consegui terminar a revisão do primeiro caderno e passar para o segundo, o que significa que já retrabalhei dois terços do romance. Ao menos terei mais um sábado dentro de quatro dias. Com sorte, o domingo também. Sempre fico ansiosa quando sinto que estou chegando na reta final.
A terça teve outros prazeres já que a Travessa estava fechada. Uma tarde entre amigas, poder preparar uma refeição e oferecê-la como gesto de amizade. Daqui a dois domingos vamos repetir a dose. Tem sido uma troca muito interessante essa de oferecermos refeições umas às outras e, claro, muito gostosa.
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