segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Devorando tijolaços

Aos poucos tenho me acostumado com minha nova rotina, meu esquema de assalariada. Talvez a melhor coisa até agora seja a velocidade com que eu consigo ler livros. Andar de ônibus na ida e na volta de dá tempo para ler, assim como minha hora de almoço. Em pouquíssimo tempo consegui liquidar um tijolaço de 500 páginas e um livro de 150 páginas em menos de uma semana. De repente, liquidar os trinta mil livros da minha biblioteca parece factível novamente. No meu esquema anterior, eu só conseguia tempo para ler na livraria. E este fim de semana na Travessa foi super produtivo. Pude ir no sábado e no domingo e consegui relaxar de tal forma que no final do domingo, pouco antes de voltar para casa, eu pensei que a sexta feira já ia muito longe na minha lembrança. Dormi bem, relaxei bastante e comecei minha segunda com mais energia do que o habitual. As cenas novas seguem aparecendo e tenho gostado do que tem surgido. Acho que vou acabar usando a estrutura do Nixon ou algo perto disso, armando as cenas de acordo com a relação delas entre si, com um tema específico. Eu venho escrevendo as cenas de uma forma cronológica, mas vou ter que rearrumá-las depois de digitar tudo. Mas já para evitar a trabalheira que tive da última vez, ao trabalhar nas cenas da segunda versão, estou traduzindo tudo. Continuo estudando o filme do Nixon, continuo tentando ver como ele organiza certos trechos, especialmente como ele faz quando volta para a infância do personagem. Essa estrutura é que vai me dar um monte de soluções. Também preciso incorporar mais eventos históricos. Por enquanto não botei muita coisa. Mas também preciso lembrar onde foi que meti minha revista com a retrospectiva de 2009. Quase missão impossível na zona do meu escritório.

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