sábado, 11 de fevereiro de 2012

Chuva e greve

Eu tinha pensado em curtir um pouco o meu início de noite de sexta, ir a um café ali perto do trabalho, escrever por uma hora ou duas, deixar o trânsito melhorar um pouco. Ando levando uma hora para fazer um trajeto de 15 minutos por conta do engarrafamento. Mas juntou a chuva e o desfile do Bola Preta e o medo das pessoas por conta da greve da polícia e eu vi que não tinha muita opção a não ser ir para casa. Numa situação dessas, as pessoas adoram acreditar em boatos, histórias de horror. Eu sempre acho que ceder ao medo é uma besteira. É como um casal amigo que veio me visitar em Botafogo há vários anos. Eles estavam morrendo de medo que o carro fosse ser roubado, que a área onde eu morava não era segura. De onde eles tiraram essa ideia eu não sei. Nada acontecia naquela rua. Mas eles passaram o tempo inteiro da visita apreensivos e isso estragou tudo. Eles não chegariam nem na porta da minha casa aqui no Rio Comprido, antes ou mesmo depois das UPPs instaladas aqui em volta.

Hoje vou mais cedo para a Travessa para evitar o rolo dos blocos que vão desfilar hoje em Ipanema. E amanhã combinei um brunch com umas amigas na casa delas. Vai ser divertido. O romance em progresso vem avançando aos poucos e ando curtindo o resultado. O chato mesmo vai ser a próxima fase, ter de digitar tudo. Essa é a parte que eu sempre odeio. Mas se eu mesma tenho dificuldade para entender minha letra, não tem ninguém que possa fazer isso por mim. Mas isso vai ficar pelo menos para março ou abril.

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