Vou confessar uma coisa que parece maluquice para alguém que adora mexer com computadores o dia todo e tem a constante sensação de estar vivendo dentro daqueles filmes de ficção científica que eu assistia quando era criança e adolescente. Odeio esses contatos virtuais. Durei cinco minutos no Orkut, estou no Facebook (porque minha irmã me convidou a entrar e achei que seria grosseria não aceitar) mas não vejo muito qual o sentido daquilo. Até uso o Windows Messenger, mas só para questões de trabalho. Do contrário, odeio aquilo. Prefiro estar em contato cara a cara com as pessoas ou pelo menos poder falar com elas ao telefone. Preciso do tom de voz, de ouvir a risada da pessoa, da sua expressão. Sinceramente não consigo entender como alguém pode ser amigo de outra pessoa que nunca foi vista. Também acho lindos aqueles iPhones e agendas eletrônicas, mas ainda prefiro papel e caneta. Da mesma forma, não consigo escrever no computador. E-mails, claro, entradas neste blog, mas para escrever de verdade eu preciso de papel e caneta. Preciso de um caderno, preciso ouvir música, preciso das minhas canetas de ponta fina. Eu comecei a escrever aos 15 anos, antes que existissem computadores pessoais, antes de ter uma máquina de escrever. Daí tornou-se natural continuar escrevendo da forma tradicional. Esse se tornou o meu ritmo. E a essa altura do campeonato, eu não vou mudar.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
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