Meus amigos têm de ser criaturas extremamente pacientes, dotadas de poderes de compreensão sobrenaturais. Não abro mão dos meus sábados, desapareço durante séculos porque preciso vencer uma montanha de trabalho, esqueço que existe uma coisa chamada aniversário e, mais ainda, uma invenção chamada telefone. Mas quando estou com eles, eu estou com eles. Ano passado, quando passei duas semanas saindo com o pessoal da legendagem depois das sessões de cinema em São Paulo, eu adorei. Na verdade, queria ter uma noite toda semana para estar com os amigos como faço com os meus sábados. Não se trata de me embebedar de Coca-Cola ou de saber das últimas fofocas. Eu realmente não tenho tanto assunto assim. Só faço duas coisas na minha vida, trabalhar e escrever. Mas eu tinha vontade de poder ter uma sexta por semana para ver as pessoas, conversar com elas, dizer besteira. Talvez se eu consiga me organizar um pouco melhor, talvez seja possível criar uma sexta sagrada do chope. Veremos.
terça-feira, 18 de maio de 2010
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