Eu sempre falo do Wilson, mas também tenho a Zequinha, vulgo Zequetete. Ela é mais low-key. Prefere passar o dia instalada na minha cama, imitando La Maja Desnuda. Mas quando chego em casa, eu preciso me preparar porque lá vem ela, pulando em cima de mim, garras em riste, suspensa no ar ao estilo Matrix. Claro que ela não imagina que vira uma arma mortal nessa hora. Ela só está feliz por me ver chegar. Aos poucos estou desenvolvendo minha técnica para evitar suas unhas quando chego em casa. Minhas pernas arranhadas agradecem. Mas ela é tão pequenininha comparada com o Wilson e tão carente que não dá para ficar muito zangada com ela. A felicidade que ela demonstra quando chamo ela para deitar do meu lado é comovente. Só Deus sabe o que ela passou quando era uma cachorra abandonada na rua. Aquele comercial do Pedigree tem toda razão. Adotar é tudo de bom.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
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