Enquanto terminava um texto técnico para entregar hoje, a TV estava ligada num programa que, entre outras coisas, mostrava uma mãe que entupia o filho de comidas gordurosas com a intenção de agradá-lo e, em função disso, o garoto tinha o dobro do peso normal de uma criança da sua idade. Acontece a habitual intervenção de uma pessoa de fora e a família passa a comer coisas mais saudáveis. Em seguida, houve uma cena da mãe com o filho visitando o mercado para comprar os novos alimentos saudáveis da nova dieta. E isso inevitavelmente me fez pensar em todas aquelas guloseimas pelas quais passo direto no supermercado. Ainda sou chocólatra, não tem jeito, mas não me sinto tão compelida a comer tanto chocolate quanto antes. Um Nescau por dia, em geral, está mais do que bom. Eu sinto a diferença em pequenas coisas. Tenho mais energia do que antes, mais resistência. Em Paraty, este ano, eu andei distâncias bem maiores. E olha que eu estava numa pousada a cinco longas quadras do Centro Histórico. Só o que falta para mim é emagrecer um pouco, mas pelo menos acho que não estou mais engordando. Já é alguma coisa. Sinto que meu paladar está mudando aos poucos. Eu comprei umas linguíças para fazer rapidinho num dia em que estivesse muito cansada para cozinhar e não achei o sabor muito bom. Era salgado demais. E eu era uma pessoa que entupia tudo de sal. Até na pipoca que eu faço volta e meia para relaxar no fim de um dia cansativo, eu uso muita manteiga, mas muito menos sal. Sempre achei que mudanças assim exigissem um grande sacrifício, mas, na prática, você só precisa do incentivo certo. Para mim foi aprender a fazer comida asiática. Estou curtindo de montão. E quando eu for a São Paulo em outubro, pretendo revirar a Liberdade atrás de ingredientes que não acho aqui. Preciso fazer uma lista.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário