Acordo com a algazarra do clube e, quando olho em volta, cadê os cachorros? Levanto e os encontro no meio do pátio, placidamente sentados num pedaço de sol, curtindo o calor. Cachorros quentes. Eles passam tanto tempo agarrados a mim, me seguindo para todo lado que gosto de ver quando eles fazem coisas separados de mim. As pessoas acham que não, mas eles têm vontades, preferências, gostos. O Wilson adora enterrar os ossos que dou para ele, como um cachorro de desenho animado. A Dax ficava intrigada com as formigas enormes que atravessavam o pátio carregando folhas, sementes. E ficava deitada embaixo da minha mesa enquanto eu trabalhava, dormindo, roncando. Tanto o Wilson quanto a Zequinha gostam de ficar cavucando os canteiros aqui e quando vejo, tem um monte de pegadas sujas de terra pela casa. Você olha para eles, os focinhos sujos de terra, felizes da vida, e fica complicado dar uma bronca. Você não faz a menor ideia do que passa pela cabeça deles enquanto eles mastigam as folhas de palmeira que caem no chão do pátio. Você só sabe que não tem nada a ver com você e isso é legal também.
domingo, 12 de setembro de 2010
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