Depois de uma semana corrida em que tive de traduzir dois textos enormes para o inglês em tempo recorde, a recompensa. Uma tarde na Travessa e mais uma cena fechada. Quer dizer, tem uns probleminhas na cena e na sequência de eventos, mas isso é facilmente resolvido na hora de reescrever. Eu meio que forcei uma barra saindo para escrever já que eu dormi muito pouco na noite anterior, então sabia que não seria o dia mais produtivo do mundo. Eu estava precisando sair de casa, ver gente. O importante foi conseguir escrever uma cena que deu mais uma dimensão ao personagem e se encaixa perfeitamente com todo o resto do que já foi dito dele. Esse não é exatamente um processo consciente. Claro, eu sento e resolvo que os personagens vão ter um certo jeitão, mas o resto, o enchimento por assim dizer, só vem na hora de escrever. É uma coisa que vem daquelas rodinhas girando invisíveis dentro da minha cabeça e que cospem pra fora coisas que me surpreendem na hora em que aparecem, mas depois eu penso, "é, tem tudo a ver" ou então, "não, o personagem não faria isso". Mas as pecinhas estão sendo todas montadas em um lugar ao qual não tenho acesso. Eu meio que embatuquei na hora de tentar achar a próxima cena. Deve ter sido por causa do cansaço também. Vou me dar o domingo na livraria também. Estou precisando descansar. Dormi muito pouco na maratona desta semana. Traduzir quarenta mil palavras em seis dias não é bolinho.
domingo, 24 de abril de 2011
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