Descobri agora há pouco que Ray Bradbury, um dos meus escritores preferidos, morreu. E isso mexe muito comigo porque ele é um dos poucos escritores que posso dizer que verdadeiramente me influenciou. Até passei um tempo tentando escrever que nem ele até descobrir que era impossível reproduzir aquilo que ele fazia, aquela prosa que era poética sem na verdade ser. Eu tenho três contos que são preferidos absolutos no meu panteão particular. Um é da Clarice, os dois outros são do Bradbury. O que sempre me fascinou nele foi essa visão um pouco estranha que ele tinha das coisas. Um terno branco podia ser a coisa mais maravilhosa do universo e um carrossel a coisa mais sinistra. Nada para ele era comum. E ele era muito incomum. Nunca houve ninguém que escrevesse como ele e agora não haverá mais ninguém que possa repetir o que ele fez.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
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