domingo, 7 de março de 2010

Afogada

Terminei ontem a primeira e primitiva versão do romance e ontem mesmo comecei a segunda. Isso depois que consegui chegar em casa, apesar do dilúvio. Nove e meia da noite e me vi parada na calçada da Visconde de Pirajá, cheia de compras de supermercado nas mãos, encharcada, rezando que um táxi parasse e topasse me levar até em casa. Porque pela descrição dos dois taxistas que pararam para mim e depois se recusaram a me levar, todo o Rio Comprido estava debaixo d'água. Ironicamente, um dos filmes que passaram no telão na Travessa naquele sábado foi justamente Singing in the Rain.
Enfim consegui achar um santo que topou me levar para casa. Levou uma hora e chegamos a andar na contramão em alguns trechos da Lagoa para chegar ao Rebouças, mas uma vez lá, o resto foi mole. O Rebouças não estava cheio de carros na direção Centro (embora, na direção Lagoa, estivesse tudo parado), o Rio Comprido estava seco e não precisei nadar até a porta do meu prédio. Os livros na minha mochila ficaram molhados, mas não houve qualquer grande prejuízo. E já que todos se salvaram, comecei naquela hora mesmo a escrever a segunda versão do meu romance. Assim terminou minha pequena odisseia para voltar ao lar. Ufa!

Nenhum comentário: