Encontrei hoje no The Guardian uma matéria sobre as melhores livrarias do mundo. E todas são monumentais e localizadas em locais como antigas igrejas e teatros. Não vou contestar a matéria, afinal de contas, não estive em nenhuma delas, mas eu desconfio que, na verdade, a melhor livraria do mundo é aquela que você adora frequentar. Para mim, a melhor livraria do mundo é a Livraria da Travessa de Ipanema. Não sou a única que tem essa opinião. Toda semana eu vejo gente que compartiha de minha convicção e está lá, assim como eu, fiel. Não por ser monumental e ter andares e mais andares de livros. As filiais da Travessa do Leblon e da Barra são maiores, mas eu acho a de Ipanema a mais confortável. E esse é o grande barato da Travessa, ser um lugar de conforto, ser cool, descolada, um lugar que você curte. Cada livraria da rede tem uma cara um pouco diferente, daí aposto que vai ter gente que prefere a livraria da Barra ou a do Leblon. Mas a minha é a de Ipanema. A seleção de livros é bem variada e num passeio pelo andar de baixo posso achar de tudo um pouco. Ultimamente, ando concentrando minha atenção na seção de livros de culinária e eles têm coisas que podem deixá-lo com água na boca em cinco segundos. E no segundo andar, no café, fico instalada numa mesa por horas, escrevendo, tomando minha Coca Light e ninguém pensa em me chutar para fora. Quando não estou escrevendo ou passeando, gosto de conversar com os vendedores. Já fiz sugestões do que passar no telão da loja, levamos papos sobre assuntos que temos em comum, brincamos um pouco. Eles são sempre atenciosos e sabem do que estão falando, ao contrário dos autômatos dos supermercados de livros. Não é à toa que vejo mais e mais pessoas ficarem por algumas horas na livraria. Porque a Travessa é a melhor livraria do mundo. Para mim.
domingo, 14 de março de 2010
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