sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Flipílulas

  • Logo cedo, andando pelo centro histórico, dou de cara com Isabel Allende, baixinha toda vida e em cima de uns saltos que me provocariam medo de altura.
  • Desde quarta-feira, quando eu cheguei, a cara do segurança que botaram parado do lado do pinguim na porta da Casa da Penguin/Companhia das Letras é uma só: eu tenho mesmo que ficar aqui? Uma das melhores sacadas da casa para mim é a geladeira cheia de livros.
  • Tem um sujeito andando pela cidade com uma camiseta de Super-Homem, o contraponto perfeito para o Clark Kent.
  • Costumo ficar importunando os cães de rua daqui de Paraty, sentindo saudade dos meus que deixei em casa. Mas agora que os meus são adotados, sinto mais pena do que prazer ao vê-los andando pela cidade, sem ter quem cuide deles.
  • Coisas que gosto em Paraty: a comida, os livros pendurados nas árvores na Praça da Matriz, a programação visual sempre em cima da cultura popular e do naif, os momentos de quietude sentada no café da Tenda dos Autores, só olhando o movimento.
  • A instabilidade tempo aqui é incrível. Pode esquentar e esfriar em questão de uma hora. Mas pelo menos não está chovendo. Isso é uma maravilha. Andar nessas pedras molhadas é traiçoeiro.
  • Tem um grupo de quatro cachorros correndo e brincando juntos na beira do rio na margem oposta da Tenda dos Autores. Gosto disso.
  • Outra das melhores coisas de Paraty: o Thai Brasil.
  • Não ter nada para fazer é muito bom.
  • Anoitece.

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