Acho que todo mundo tem uma porção tiete que vem à tona em determinados momentos. Canso de ver atores e atrizes da Globo na Travessa. A gente pega, registra, acha legal, continua com o que estava fazendo antes, imperturbável (embora confesse que quando vi aFernanda Montenegro aparecer outro dia no segundo andar, eu fiquei meio boba). A verdade é que eles, em geral, não mexem comigo do mesmo jeito que a literatura. E aí eu caio na FLIP, cara a cara com escritores que admiro, e eu não resisto. Hoje, no final da mesa do William Boyd e da Pauline Melville, fui falar com a Lionel Shriver (que avistei do meu lugar na plateia). Conversamos um pouco, falei do quanto gostei do Kevin e do Post-Birthday World, da coisa de como a estrutura do Kevin engana o leitor para que ele chegue a conclusões que não são as corretas. Coisa de cinco minutos. Quando já estava quase indo embora, chega Patrícia Mello e tive a chance de presenciar a conversa das duas, que claramente curtiram a participação juntas na mesa da quinta. Lionel lamentou não ter tido a chance de ler algo da Patrícia e a Patrícia ficou de mandar seus romances para a americana. Elas falaram de assistir outras mesas e a Patrícia seguiu caminho. Eu me despedi da Lionel e segui o meu caminho. Foi um momento legal do meu dia.
sábado, 7 de agosto de 2010
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Um comentário:
Anna, do have a ball. You need and deserve it.
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