O que eu achei legal da mesa 3 é que apesar dos três escritores, Beatriz Bracher, Ronaldo Correia de Brito e Reinaldo Moraes, não terem muita coisa em comum literariamente, ainda assim foi uma mesa super interessante. Talvez até pelo fato dos três serem brasileiros. Reinaldo é uma figura interessantíssima, cheio de histórias engraçadas. Já tinha visto o Ronaldo em 2005 e gostei muito do texto dele. E tenho muitos livros da Beatriz. Mas o que ficou para mim foi a questão de como o projeto literário sempre que fica sujeito às circunstâncias, à conjunção dos fatores. Por exemplo, o Ronaldo contou de como tinha uma ideia para um conto inspirado por um paciente que ele tratou, mas que só conseguiu ser escrito quando ele reuniu todos os elementos que precisava. E todos eles tinham histórias semelhantes para contar. Gosto da ideia de que há sempre algo de imponderável na escrita, algo que não controlamos completamente, sendo escritores experientes ou não.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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