Eu tenho esse fascínio de longa data com cartas diários, manuscritos, qualquer coisa escrita com papel e caneta, anotações nas margens dos livros. Daí é um prazer para mim escrever cartas no meio dos meus textos. Em parte porque isso exige uma abordagem um pouco diferente. Preciso retirar o filtro que me separa do texto e me colocar diretamente no lugar do personagem para poder escrever como ele. Tenho de pensar na pessoa no outro lado e no que quero dizer para ela. Para mim, o exercício do escritor é muito parecido com o do ator. É preciso achar dentro de você as emoções do personagem. Pensei muito nisso enquanto digitava o texto das duas mães do meu romance. Foram dois textos muito estranhos de escrever porque nunca fui mãe e me vi falando de experiências que nunca tive. Se ficou bom, eu não sei. Alguém vai ter de ler e me dizer. E espero que seja em breve. Com sorte, vou terminar de digitar as ceninhas dentro de duas semanas e aí inicia-se a terceira fase afinal.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
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