Quase não cheguei na Travessa hoje. O taxista devia estar a caminho de um dos dois postos aqui perto de casa que têm GNV quando fiz sinal para ele e o idiota resolveu aceitar a corrida. Teve horas em que achei que ficaria pelo meio do caminho porque o gás estava quase acabando. Quando parei na frente da livraria, meu alívio foi imenso. Depois do susto, o dia seguiu normalmente. Aliás, não há nada como um bloco de carnaval para deixar a livraria bem vazia. Semana passada foi a Banda de Ipanema, que dificultou muito a minha saída de Ipanema porque simplesmente não havia táxis vazios e a polícia tinha interditado ruas sem motivo aparente porque o bloco já tinha passado há muito tempo. Hoje a coisa estava mais tranquila, ainda bem. Talvez para contrabalançar o tema do romance, passei o dia ouvindo as músicas da segunda temporada do Glee. E foi engraçado ver como, com um intervalo de poucas páginas, eu escrevi coisas completamente contraditórias sobre o mesmo personagem. Faz parte dessa busca pelo caminho que cada um deles vai trilhar. O que é dificultado pelo fato de eu estar tentando me colocar na cabeça de quatro pessoas ao mesmo tempo. Sempre trato de um, dois personagens no máximo. Quatro é meu recorde pessoal. Os homens estão praticamente prontos, mas as mulheres, por algum motivo misterioso, ainda estão meio inacabadas. Depois que eu terminar de digitar todas as ceninhas, vou ter de sentar e escrever o que eu quero para cada personagem para me ajudar a direcionar a coisa. Sim, eu tenho o clássico caderninho preto na minha mochila para anotar ideias. É super clichê, mas eu adoro a imagem do escritor e seu caderninho preto. So sue me.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
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