Estou em casa. Trabalhando porque é melhor assim. Foi um retorno estranho, relutante. Eu não queria ficar em São Paulo e não queria realmente voltar para casa. Desfiz a mala, joguei todo o meu guarda-roupa na máquina de lavar roupa que, desconfio, queria rapidamente pedir demissão. Pendurei meu crachá da Monstra (com minha foto horrorosa) na estante junto com meus outros crachás, empilhei os trocentos livros que trouxe da Cultura na mesa de cabeceira para depois encontrar um lugar para eles na minha já sobrecarregada estante. Mais tarde irei ao mercado para me abastecer e jantar. Fiquei mal acostumada nas últimas duas semanas jantando fora todas as noites nos lugares mais diversos de São Paulo. Terei de me reacostumar a comer comida congelada e minhas pobres tentativas de cozinhar. Desta vez, ao menos, voltei com um wok para aprender como fazer comida chinesa e tailandesa. Ou ao menos tentar. E amanhã devo ter duas pequenas novidades em casa. Cruzem os dedos.
sábado, 7 de novembro de 2009
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