Fechei a primeira metade do romance e recomecei a segunda metade. E fora a satisfação de estar vencendo mais uma etapa na escrita do romance, foi curiosa a sensação que tive ao fechar um caderno e abrir outro, foi como entrar em um outro universo. Passei da primeira família da minha história para a segunda e o clima é completamente outro. Ou pelo menos é assim na minha cabeça. Como ninguém leu nada do que escrevi até agora, posso estar redondamente enganada, claro. Vou ter de esperar até terminar a terceira versão antes de poder deixar que alguém veja alguma coisa. Por enquanto, tudo ainda está muito cru. Há muitas repetições, ainda falta muito da história da primeira família, sinto que preciso criar mais eventos. Tenho um caderno extra para pequenos trechos que ainda não sei onde vão se encaixar, mas foram coisas que me ocorreram e que precisei registrar antes que se perdessem. Tudo isso precisa ser digitado, lido, relido, digerido, reorganizado, remexido, corrigido. É uma trabalheira enorme e é assim que eu gosto. Não sou daquelas pessoas que precisa burilar cada palavra. Mas sinto que preciso acertar a emoção, o tom exato do texto. Quando eu acerto isso, fico feliz. Hoje foi um dia em que o tempo me pareceu muito curto. Se eu não tivesse um compromisso amanhã, voltaria sem pestanejar à livraria para seguir trabalhando. Vai ter de ficar para a semana que vem. Paciência.
domingo, 6 de junho de 2010
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