O Wilson deve ter um relógio embutido. Todo dia, quando vai chegando às seis da tarde, ele começa a ficar inquieto, aparece aqui do lado da minha cadeira, roncando do jeito que ele faz quando está animado. Quando levanto da mesa, ele sabe que está na hora e sai correndo para a porta, praticamente levitando. E aí eu levo ele na rua e ele fica todo compenetrado, cheirando tudo pelo caminho, batizando os locais que ele acha necessário. Ficar feliz com o prazer dele é o mais perto que eu chego de entender o que sente uma mãe ao ver o filho. Ou pelo menos um filho grande e peludo.
terça-feira, 3 de maio de 2011
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