Não sou uma pessoa particularmente meditativa ou que fique ponderando questões filosóficas. Sempre fui muito pão, pão, queijo, queijo. Mas há alguns mistérios nos quais penso de tempos em tempos. Como, por exemplo, por que todos os lugares onde eu moro têm invariavelmente os azulejos mais horrendos do mundo no banheiro, por que sou péssima fisionomista mas consigo lembrar do rosto de atores coadjuvantes em séries de TV com a mais absoluta clareza e quem foi a infeliz criatura que inventou que Coca-Cola tem de ser necessariamente servida com gelo e limão. Há outras coisas que também fico ponderando. Por que certas famílias são tão unidas que moram todos no mesmo prédio enquanto outras se veem tão raramente que nem parece que existe uma família? O que faz um filho ser parecido com a mãe ou o pai e por que outro não tem nada a ver? Por que alguém nasce tímido e outra pessoa não? O que realmente sabemos um do outro quando dizemos que conhecemos bem uma pessoa? Como é que um mesmo evento atinge diferentes pessoas de uma família de formas diferentes? E será que somos diferentes dependendo da pessoa com quem estamos? Sei que nunca vou responder a essas perguntas quando escrevo. Mas são essas as questões que me fascinam e que fazem com que eu volte ao tema universal da família.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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Um comentário:
quero ver o filme nao saber a historia. mas é boa
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